Questões de Concurso

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Q2437978 Português
          Os contos populares são tão antigos quanto a própria civilização humana. Uma síntese do falado e do escrito, uma fusão de diferentes versões para a mesma história. O conto da Cinderela, por exemplo, apareceu na China antiga e no Egito antigo. Os detalhes da narrativa mudam dependendo das origens culturais de quem está contando a história. No Egito, o sapatinho da Cinderela é de couro vermelho; já nas Índias Ocidentais é uma fruta-pão e não uma abóbora que é transformada em carruagem. A história da Cinderela que aparece na coleção de contos populares alemães de Jacob e Wilhelm Grimm, publicada pela primeira vez em 1812, pode chocar os familiarizados com a versão de hoje, onde uma empregada doméstica vira princesa.

             Nos relatos dos irmãos Grimm, a heroína se chama Aschenputtel, e seus desejos se realizam não pelo balançar da varinha de uma fada madrinha, mas por uma avelã que cresce no túmulo de sua mãe, que ela rega com suas lágrimas. Quando o príncipe tenta encontrar o delicado pé que irá caber no único sapatinho (que é de ouro e não de cristal), as irmãs não só forçam e gritam para que seus pés entrem, mas os desmembram: uma corta fora o dedão, a outra corta uma parte do calcanhar. E, no final da história, o casamento de Cinderela com o príncipe inclui dois pássaros brancos, que em vez de cantarem alegremente “Cinderela” a caminho do “felizes para sempre”, bicam os olhos das irmãs.

           Os irmãos Grimm publicaram o que se tornaria uma das coleções mais influentes e famosas do folclore mundial. Contos Infantis e Domésticos (Kinder und Hausmärchen), mais tarde intitulados Contos de Grimm, são histórias que definem a infância. Os Grimms, no entanto, haviam montado a coleção como uma antologia acadêmica para estudiosos da cultura alemã, não como uma coleção de histórias para ninar jovens leitores.


(Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2019/10/contos-de-fadas-irmaos-grimm-criancas-cinderela-brancade-neve-folclore-alemanha)
“Quando o príncipe tenta encontrar o delicado pé que irá caber no único sapatinho (que é de ouro e não de cristal) [...]”.

Assinale a alternativa que justifica CORRETAMENTE o emprego dos parênteses no fragmento selecionado.
Alternativas
Q2437905 Português
Sete bugios são soltos para reforçar população no Parque Nacional da Tijuca


           Ano novo, vida nova. A expressão não poderia ser mais verdadeira para o grupo de sete bugios que no último ano teve sua vida limitada pelas paredes de um recinto e que, logo no segundo dia de 2024, ganhou a liberdade e a floresta. Os bugios estavam desde abril em um recinto de aclimatação dentro do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A soltura, que ocorreu no dia 2 de janeiro, consagra a retomada do esforço, coordenado pelo Refauna, de trazer de volta este primata para a floresta carioca. Os novos moradores da Tijuca se somam com um grupo de oito bugios – também fruto das reintroduções do projeto – numa iniciativa que aos poucos preenche o silêncio e vazio da floresta com seus habitantes originais.

         Os bugios-ruivos (Alouatta guariba) são primatas nativos da Mata Atlântica, com uma distribuição que vai da Bahia até o Rio Grande do Sul e se estende até a Argentina – onde a situação da espécie é particularmente crítica. Historicamente ameaçada pela destruição da Mata Atlântica na costa brasileira, a espécie havia desaparecido das florestas cariocas há mais de um século.

                 O grupo recém-solto é formado por sete indivíduos. Dois adultos – um macho e uma fêmea – com origem e experiência de vida livre, e outros cinco filhotes nascidos em cativeiro no Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro (CPRJ), onde estavam os animais. Por estarem presos, foram todos vacinados contra a febre amarela, doença letal para estes macacos.


(Disponível em: https://oeco.org.br/noticias/sete-bugios-sao-soltos-para-reforcar-populacao-no-parque-nacional-da-tijuca/)
Em qual das alternativas a seguir a vírgula está na posição CORRETA.
Alternativas
Q2437862 Português
Por trás das palavras


Por Cláudio Moreno


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(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
Em relação ao fragmento “Durante alguns minutos não se ouviu mais que o tinir dos talheres e o ruído da mastigação”, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a classificação das palavras sublinhadas.
Alternativas
Q2437823 Português
Mãe de planta: saiba o significado e os benefícios de se tornar uma


       Mãe de planta é uma palavra que serve para definir pessoas, homens e mulheres, que descobriram no hobby da jardinagem um novo prazer. Seja cultivando flores e plantas dentro de casa ou cuidando de um belo jardim.

          Além disso, ser mãe de planta é um jeito carinhoso de referir-se a quem cuida com amor e carinho de um ser vivo como se fosse um filho biológico. Exemplos similares são: mãe de pet, mãe de cachorro e mãe de gato, que já fazem parte do vocabulário e do cotidiano de muitos brasileiros.

           Um dos principais motivos que levam as pessoas a se tornarem mãe de plantas é que o cultivo de flores proporciona uma sensação de bem-estar dentro de casa. Com alguns poucos vasos, é possível criar um ambiente aconchegante, fresco e repleto de energias positivas para relaxar no dia a dia.

         Outro fator que contribui para o aumento do número de pais e mães de plantas é o efeito terapêutico que os cuidados com o jardim proporcionam. Cultivar pequenas flores, hortaliças e plantas em casa ajuda a:

• controlar a ansiedade;

• aliviar o estresse;

• lidar com a depressão;

• promover o relaxamento do corpo e da mente;

• evitar doenças como Alzheimer;

• melhorar a concentração;

• entre outros.



(Texto adaptado. Disponível em: https://blog.cobasi.com.br/mae-de-planta/)
Observe o uso dos dois pontos na seguinte afirmação: “Exemplos similares são: mãe de pet, mãe de cachorro e mãe de gato”.

Assinale a alternativa que justifica o emprego do sinal de pontuação.
Alternativas
Q2437786 Português

Texto 02 (Questões de 15 a 23)


Livros, livros, livros


A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.

Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.

Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada à minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.

Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.

Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacífico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado pata cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.


(RÓNAI, Cora. “Livros, livros, livros". In: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)

Analise o trecho abaixo:


“Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural [...]” (3º§)


Assinale a opção em que os termos destacados possuem o mesmo valor, com relação à classe gramatical, dos que estão destacados no trecho acima, respectivamente.

Alternativas
Respostas
311: B
312: C
313: D
314: D
315: A