Questões de Concurso

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Q2292465 Português
A Raposa e as Uvas

        Uma raposa estava com fome e viu um delicioso cacho de uvas pendurado numa parreira. Decidida, fez vários esforços para alcançá-lo, mas não conseguiu cumprir a missão. Foi aí que, com ar de desdém, resolveu ir embora, afirmando: “Estão verdes”.
           Moral: Muitas vezes, quando não conseguimos cumprir um objetivo, temos tendência a culpar os outros.

Disponível em: https://www.culturagenial.com/fabulas-pequenascom-moral-e-interpretacao/ acesso em 24 de julho de 2023.
A divisão silábica está correta em: 
Alternativas
Q2292033 Português
Relembre o acidente de avião que pode ter sido causado por cigarro e no qual brasileiro foi o único passageiro sobrevivente

   Há pouco mais de 50 anos, em 11 de julho de 1973, um avião da Varig que havia saído do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, estava a menos de cinco minutos de pousar no seu destino, o aeroporto de Orly, nos arredores de Paris, na França, após um voo sem nenhuma ocorrência. Foi quando uma fumaça, em um princípio fraca, começou a sair de um dos banheiros do fundo da aeronave para tomar todo o avião em questão de segundos.
  Na época, era permitido fumar em voos. Atualmente, é proibido fumar em qualquer momento da viagem aérea. Rapidamente, o piloto fez um pouso de emergência em um campo de plantação de cebolas, mas, a essa altura, a maioria dos passageiros estava desmaiada por conta da inalação da fumaça. Quando as chamas consumiram o teto da aeronave, a maioria das pessoas já estava desacordada, entre elas o brasileiro Ricardo Trajano, então com 20 anos. No total, 123 pessoas morreram - quase todos os passageiros. Quase porque Trajano foi o único que se salvou, graças a um movimento rápido no início do incêndio.
   Ele estava sentado na última fileira de passageiros e, por isso, foi um dos primeiros a notar a fumaça. Por instinto, contou ele em entrevista, tirou o cinto e caminhou para frente da aeronave para avisar ao piloto. Em questão de segundos, Trajano também desmaiou por conta do fogo, mas, quando bombeiros chegaram ao local do acidente, verificaram que o então jovem brasileiro ainda respirava. Ele ficou internado um mês, em um hospital na França, até receber alta. Além dele, dez tripulantes também sobreviveram.
   Nunca houve um consenso sobre as causas do acidente. Mas o relatório final sobre o caso, do governo da França, apontou como principal hipótese uma ponta de cigarro que foi deixada acessa na lixeira do banheiro. O documento também aponta a possibilidade de falha elétrica, mas diz que a causa é menos provável. O modelo da aeronave, um Boeing 707, era considerado moderno e seguro à época.
   Entre os passageiros que morreram, estavam nomes como o ex-presidente do Senado, Filinto Müller, o cantor Agostinho dos Santos e o jornalista Júlio Delamare, além do iatista Jörg Bruder, duas vezes medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos, e a atriz Regina Léclery.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/08/07/relembre-oacidente-de-aviao-que-pode-ter-sido-causado-por-cigarro-e-no-qualum-brasileiro-foi-o-unico-passageiro-sobrevivente.ghtml 
Assinale a alternativa cuja palavra possua ditongo: 
Alternativas
Q2291962 Português
Leia o texto.

TEXTO I

   VENDO IMÓVEL INDUSTRIAL, em bom estado de conservação, compreendendo uma quadra, galpão em blocos de concreto, cobertura de telhas de fibrocimento sobre estruturas metálicas tipo duas águas, forrado, com área de apoio completa, força 500 KVA, escritório com 400 m², área fabril 3.100 m², pátio pavimentado.

(Fonte: O Estado de São Paulo, 14/12/2022.)
Marque a alternativa que apresenta palavras polissílabas encontradas do texto.
Alternativas
Q2291755 Português
TEXTO I

O que é ser “assim”?

        Já faz algum tempo, eu ganhei o livro A oração de Jabez. Nele, o autor Bruce Wilkinson discorre sobre o sentido de cada trecho da prece, considerada, por muitos, milagrosa. Então, movida mais pela curiosidade do que pela fé, fiz questão de conhecê-la e, por ter apenas cinco frases, aqui a transcrevo: Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a Tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!
        Achei a oração bonita, e levei adiante a minha leitura, até que me deparei com a seguinte frase: Não é sempre que você pode se dar ao luxo de ser o segundo colocado. A menção feita ao segundo lugar, ainda mais o destacando como posição grandiosa, atraiu minha atenção. Sou a segunda filha do segundo casamento do meu pai. [...] Portanto, na minha posição de herdeira nata, herdei objetos, roupas, livros de escola. Quando fui matriculada no curso primário, tive medo de ir à escola, temerosa de, por ser segunda, não dar continuidade ao brilhantismo familiar que me precedia. Criança sofre, viu? Eu era uma aluna comum,[...] a professora aproveitou a minha desatenção para perguntar quanto seria 9x9, mas, antes, exigiu que eu colocasse as duas mãos abertas sobre a carteira para que não contasse nos dedos. Evidente, não fui capaz de responder. Com visível impaciência, ela me fez a seguinte pergunta: Por que você é “assim”? Mais uma vez, não soube responder, entretanto, juro, eu voltei para casa muito intrigada e me perguntando: o que é ser “assim”?! A vida continuou... com essa pergunta me alfinetando de vez em quando.
        Passados quase quarenta anos, apresentaram-me o poeta Manoel de Barros. A aproximação foi imediata. Só pelos títulos dos seus livros, é possível entender. E foi quando eu li o seu poema O Provedor, que descobri o que era ser “assim”. O poema diz: Andar à toa é coisa de ave. Meu avô andava à toa. Não prestava pra quase nunca. Mas sabia o nome dos ventos. E todos os assobios para chamar passarinhos... [...]
        Hoje, sem titubear, sem constrangimento de ser a segunda e já recuperada da minha ignorância tímida por não saber explicar o que é ser “assim”, eu simplesmente responderia àquela professora: Eu não sabia, naquele tempo, o quanto é bonito ser “assim”!

(BORGES,HELOÍSA HELENA DE CAMPOS. As fomes do mundo & outras crônicas. Ed.Kelps, Goiânia, 2018. pp.111-114. Texto adaptado).
Assinale a alternativa correta quanto à descrição da palavra do ponto de vista fonético:
Alternativas
Q2291498 Português
O padeiro

        Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é o lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
        Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
        – Não é ninguém, é o padeiro!
        Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”
        Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “Não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém.
        Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação do jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
        Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar: e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”. E assobiava pelas escadas.

(BRAGA, Rubem. Diário de notícias. Crônicas Escolhidas. Rio de Janeiro. Record. 1977.)
Considerando os fragmentos a seguir, assinale o termo que apresenta a correta divisão silábica. 
Alternativas
Respostas
316: C
317: B
318: B
319: A
320: C