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Q2497025 Português

Observe a imagem abaixo para responder a questão:  




Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2013/07/guia-do-playstationara-iniciantes-veja-como-configurar-facilmente-seu-console.ghtml  

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As imagens acima são trechos extraídos do texto Manual controle sem fio Dualshock 3 e tratam sobre a função dos botões e o botão PS. Para tratar sobre cada função, são empregados as “formas verbais”: exibe, confirma, cancela, liga, desliga e abandona. Esses verbos, no contexto do texto “Manual controle sem fio Dualshock 3” servem para:
Alternativas
Q2497022 Português
O desmatamento, a destruição do meio ambiente e a poluição são fatores que contribuem para a extinção de animais. Precisamos proteger o meio ambiente para evitarmos que espécies como a arara azul desapareçam.
Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://pt.slideshare.net/ruingomes/ap-5-g-animais-em-vias-de-extino-20092010. Acesso em: 22/09/2022.

Considerando a imagem apresentada assinale a alternativa CORRETA que indica o tipo de dieta da arara.
Alternativas
Q2497021 Português
Há uma maneira correta para descartar o lixo, com a qual é possível reciclar, reaproveitar e reduzir para se viver em um mundo mais limpo e sustentável.
Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://pin.it/JcuT4Ic. Acesso em 22/09/2022. (Adaptado)


De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA de descartar o lixo.
Alternativas
Q2496387 Português

Barata entende


    Nesta casa, quando vim para cá, havia muitas baratas. Grandes, lentas, parecidas umas com as outras. Eram vistas à noite saindo da cozinha e passavam por mim, muitas vezes, aos pares, como as mulheres amigas que passeiam conversando.

    Havia uma que não se juntava com as outras e era diferente. Um pouco mais clara, talvez. Mais alazã. Essa, quando eu estava escrevendo, se punha defronte, em cima da Antologia poética, de Vinicius de Moraes, e ficava me olhando. A princípio, a testemunha, a vigilância, sua simples presença me causava um certo desconforto. Depois, já não me fazia o menor mal. Ao contrário, quando parava para pensar, fitava-a e as ideias me vinham mais depressa.

    Uma noite, demorou a aparecer e, enquanto a esperei, confesso, não estivesse sossegado. Imaginei que lhe houvesse acontecido alguma coisa. Tivesse comido um pó errado. Encontrado uma dessas gatas lascivas, que matam as baratas aos pouquinhos, brincando com elas. Só sei que, quando levantei os olhos e a vi, outra vez, em cima da Antologia Poética, não contive o grito:

    — Onde é que você andava!?

    A barata desceu do livro e começou a caminhar, na direção do banheiro. Parou, na porta, e voltou-se para mim, como que pedindo que a seguisse. Não me custava nada. Era a primeira vez. No banheiro, no canto onde se guardavam as vassourinhas e o desentupidor, parou. Ficou parada. Com um ar de “olhe para isso”. Lá, havia um pó amarelo, que a cozinheira, sem me consultar e absolutamente certa de que estava prestando um grande serviço, comprara. Eu precisava fazer qualquer coisa para minha barata saber que não era eu, que não fora eu, que não seria eu, nunca…

    Abaixei-me e, quando ia começar a varrer o veneno, descobri que a pobrezinha, antes, tinha ido no pó. Estava com as patinhas e a boca sujas de amarelo. Além disso, já se punha mal nas pernas. Ia morrer, como de fato morreu, minutos depois, erguendo-se sobre o traseiro e caindo, pesadamente, de barriga para cima. Então, eu lhe gritei, com toda voz e toda inocência:

    — Olha, barata, não fui eu, não!

    No dia seguinte, porque as outras não me interessavam, ou temendo que viesse, um dia, a me interessar por outra, telefonei para Insetisan e pedi que mandassem dedetizar a casa.


(Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria. Pesquisa, organização e introdução de Guilherme Tauil, Todavia, 2021, pp. 391-392. Publicada originalmente em: O Jornal, de 10/11/1962.)

Considere a flexão do verbo sublinhado na fala do autor para a barata: “Olha, barata, não fui eu, não!” (7º§). É correto afirmar que o verbo sublinhado está conjugado na:
Alternativas
Q2496382 Português

Barata entende


    Nesta casa, quando vim para cá, havia muitas baratas. Grandes, lentas, parecidas umas com as outras. Eram vistas à noite saindo da cozinha e passavam por mim, muitas vezes, aos pares, como as mulheres amigas que passeiam conversando.

    Havia uma que não se juntava com as outras e era diferente. Um pouco mais clara, talvez. Mais alazã. Essa, quando eu estava escrevendo, se punha defronte, em cima da Antologia poética, de Vinicius de Moraes, e ficava me olhando. A princípio, a testemunha, a vigilância, sua simples presença me causava um certo desconforto. Depois, já não me fazia o menor mal. Ao contrário, quando parava para pensar, fitava-a e as ideias me vinham mais depressa.

    Uma noite, demorou a aparecer e, enquanto a esperei, confesso, não estivesse sossegado. Imaginei que lhe houvesse acontecido alguma coisa. Tivesse comido um pó errado. Encontrado uma dessas gatas lascivas, que matam as baratas aos pouquinhos, brincando com elas. Só sei que, quando levantei os olhos e a vi, outra vez, em cima da Antologia Poética, não contive o grito:

    — Onde é que você andava!?

    A barata desceu do livro e começou a caminhar, na direção do banheiro. Parou, na porta, e voltou-se para mim, como que pedindo que a seguisse. Não me custava nada. Era a primeira vez. No banheiro, no canto onde se guardavam as vassourinhas e o desentupidor, parou. Ficou parada. Com um ar de “olhe para isso”. Lá, havia um pó amarelo, que a cozinheira, sem me consultar e absolutamente certa de que estava prestando um grande serviço, comprara. Eu precisava fazer qualquer coisa para minha barata saber que não era eu, que não fora eu, que não seria eu, nunca…

    Abaixei-me e, quando ia começar a varrer o veneno, descobri que a pobrezinha, antes, tinha ido no pó. Estava com as patinhas e a boca sujas de amarelo. Além disso, já se punha mal nas pernas. Ia morrer, como de fato morreu, minutos depois, erguendo-se sobre o traseiro e caindo, pesadamente, de barriga para cima. Então, eu lhe gritei, com toda voz e toda inocência:

    — Olha, barata, não fui eu, não!

    No dia seguinte, porque as outras não me interessavam, ou temendo que viesse, um dia, a me interessar por outra, telefonei para Insetisan e pedi que mandassem dedetizar a casa.


(Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria. Pesquisa, organização e introdução de Guilherme Tauil, Todavia, 2021, pp. 391-392. Publicada originalmente em: O Jornal, de 10/11/1962.)

Ao descrever a barata de seu interesse e compará-la às outras que avistava, o autor faz alusão a outro animal pelo uso de um termo que comumente lhe é atribuído para descrevê-lo. O termo em questão se encontra sublinhado na reprodução a seguir: “Havia uma que não se juntava com as outras e era diferente. Um pouco mais clara, talvez. Mais alazã.” (2º§). É correto afirmar que, ao fazer uso do termo sublinhado, o autor propõe paralelo entre a barata e um(a): 
Alternativas
Respostas
316: C
317: E
318: A
319: A
320: B