Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre funções morfossintáticas da palavra se em português
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(Ivan Martins – Revista Época – 20/11/2013 – disponível em http://www.revistadaepoca.com.br - adaptação)
( ) Na linha 22, em “Ela se move”, temos partícula apassivadora. ( ) Nas linhas 30-31, em “Quando se tenta”, temos índice de indeterminação do sujeito. ( ) Na linha 39, em “se o tempo fará”, temos conjunção integrante.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Considere o trecho do texto a seguir e responda àquestão.
Que desejamos para os nossos filhos? Que eles sejam felizes. Sorrimos ao vê-los por aí a correr, a pular, a cantar, a brincar, pensando nas coisas de criança. Mas enquanto brincam e riem eles não pensam em nós. Se um filho ao se levantar viesse até você e o elogiasse, e agradecesse porque você lhe deu a vida e jurasse amor para sempre, e fizesse a mesma coisa na hora do almoço, e repetisse os mesmos gestos e palavras ao meio da tarde, e de noite fizesse tudo de novo, suspeitaríamos de que alguma coisa não está bem. O que desejamos é que eles gozem a vida sem pensar em nós. Quem pensa demais e fala demais sobre Deus é porque não o está respirando.
(Trecho extraído do texto Deus e a beleza, de Rubem Alves)
A fantástica arte de ignorar os brinquedos
dos filhos espalhados pela casa
Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!
Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!
No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.
Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.
Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.
BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos
filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL.
Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan>
Analise os trechos a seguir.
I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”
II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”
III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”
IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”
Os trechos em que as palavras destacadas indicam uma situação condicional são: