Questões de Concurso
Foram encontradas 10.560 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Julgue o item a seguir.
A voz passiva se divide em duas formas: sintética e
analítica. Na primeira forma, o que vai determinar a sua
definição é o verbo transitivo direto. Enquanto na
analítica, essa perspectiva só pode ser levantada com o
uso do verbo auxiliar.
Julgue o item a seguir.
Ao serem conjugados, os verbos anômalos apresentam
conjunções variadas. Ex: "ser", "ir" e "ter".
Julgue o item a seguir.
Pela perspectiva da voz passiva, o sujeito deverá sofrer a
ação. Desse modo, ele deixa de ser ativo e se torna
paciente. Ex: "A comida foi feita por Lucas" e "O livro foi
deixado na biblioteca por Lucas".
Considerando as ideias veiculadas no texto apresentado e seus aspectos linguísticos, julgue o seguinte item.
Entende-se do texto que há mais de uma relação entre os
conceitos de preconceito racial e discriminação racial, logo
seria apropriado substituir, no primeiro período do primeiro
parágrafo, “relação” por relações, desde que a forma verbal
“haja” fosse flexionada no plural — hajam —, mantendo-se,
assim, a correção gramatical e os sentidos do texto.
Texto CG2A1
De acordo com as narrativas convencionais, a matemática europeia originou-se com os gregos entre as épocas de Tales e de Euclides, foi preservada e traduzida pelos árabes no início da Idade Média e, depois, levada de volta para seu lugar de origem, a Europa, entre os séculos XIII e XV, quando chegou à Itália pelas mãos de fugitivos vindos de Constantinopla. Esse relato parte do princípio de que a matemática é um saber único, cujos longínquos precursores foram os mesopotâmicos e egípcios, mas que se originou com os gregos. Ora, com base nas evidências, não é possível sequer estabelecer uma continuidade entre as matemáticas mesopotâmica e grega. Com raras exceções, a matemática mesopotâmica parece ter desaparecido por volta da mesma época em que os primeiros registros da matemática grega que nos chegaram foram produzidos; logo, não podemos relacionar essas duas tradições. Isso indica que talvez não possamos falar de evolução de uma única matemática ao longo da história, mas da presença de diferentes práticas que podemos chamar de “matemáticas” segundo critérios que também variam.
A partir do século XVI, a história foi escrita, muitas vezes, com o intuito de mostrar que os europeus são herdeiros de uma tradição já europeia, desde a Antiguidade. Nesse momento, construiu-se o mito da herança grega, que serviu também para responder a demandas identitárias dos europeus. Entender o como e o porquê de sua construção nos ajuda a compreender que o papel da história não é acessório na formação de uma imagem da matemática: sua função é também social e política.
Tatiana Roque. História da matemática. Uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro:
Zahar, 2012, p. 20-21 (com adaptações).