Questões de Concurso

Foram encontradas 26.507 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2447281 Português
Texto 1


Caçador é a segunda cidade mais rica do Oeste de SC


As cidades mais ricas do Oeste de Santa Catarina são Chapecó, Caçador, Concórdia e Videira. Além disso, o Oeste de Santa Catarina foi novamente a terceira região catarinense mais rica, com maior participação no Produto Interno Bruno (PIB) dos municípios. Os dados são referentes a 2021 e foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com as outras cinco regiões do Estado, o Oeste teve o quarto maior crescimento entre o PIB de 2020 e de 2021, com 16,7% de aumento. A variação ficou abaixo da média estadual, que foi de 22,7% de acréscimo.

A soma das riquezas produzidas pelas 118 cidades da região foi de R$ 71,6 bilhões, o que corresponde a 16,7% do total do PIB catarinense. A participação do Oeste no PIB produzido em todas as regiões oscilou pouco menos de um ponto percentual para baixo.

Principal cidade da região, Chapecó teve o maior volume de PIB por municípios na região, com R$ 13,6 bilhões de riquezas produzidas na cidade naquele ano. Em seguida, entre as cidades mais ricas do Oeste aparecem Caçador (R$ 4,7 bilhões), Concórdia (R$ 4,5 bilhões), Videira (R$ 3,4 bilhões), Xanxerê (R$ 2,6 bilhões) e Joaçaba (2,3 bilhões).

Na comparação das cidades do top 10 do ranking com o desempenho do PIB de 2020, Xaxim, com aumento de 27%, e Xanxerê, com alta de 23,8%, são as que mais se destacaram.

Entre as regiões, o Vale do Itajaí foi novamente a mais rica de Santa Catarina, aumentando a vantagem sobre o Norte catarinense, área com o segundo melhor desempenho do Estado.


Disponível em: https://www.cacador.net/noticias/economia/2023/ 12/17/pib-cacador-e-a-segunda-cidade-mais-rica-do-oeste-de-sc59874. Acesso em: 22 de fev 2024. Publicado em: 17 de dez. 2023.

Assinale a alternativa em que todas as palavras destacadas são oxítonas.


Alternativas
Q2447280 Português

Assinale a frase em que o termo sublinhado está corretamente empregado.


Alternativas
Q2447279 Português

Assinale a frase correta quanto à acentuação gráfica.


Alternativas
Q2447183 Português
Chuva


     Houve um prefeito, paisano e sem imaginação, que resolveu acabar com as inundações do Rio. Foi o engenheiro João Carlos Vital, cujo breve reinado se perde, na série imensa dos prefeitos, entre um calvo general atrabiliário que construiu o Maracanã e um bravo coronel do P.T.B. que ali recebeu a mais estrondosa das manifestações.

     Vital foi um Frontin às avessas, e conseguiu livrar o Rio do excesso de água com esta providência original: mandou desentupir os bueiros. Nunca ninguém se lembrara disso antes; e depois, como se viu no dia de ontem, nunca ninguém voltou a se lembrar. Tivemos ruas, praças e amplas avenidas transformadas em córregos, lagoas e rios. Foi a bela resposta do coronel à populaça que no estádio lhe gritava: água, água! “Pois tomem água”! – Disse ele.

          Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente. Descalço e menino, faria o que os meninos descalços eu vi fazendo: entraria na enchente, patinaria na lama, soltaria na esquina meus barcos de papel, e me divertiria imenso com a aflição da gente grande a empilhar trastes e móveis no andar térreo e a buzinar nervosamente atrás de um carro de capota levantada e distribuidor enlameado.

       A infância pobre do Rio, sempre esquecida, teve ontem um lindo dia de folga e festa: desculpa para não ir à escola e divertimentos animados na grande alegria das enxurradas.

       Quando a infância ri, Deus está contente. O telhado de minha mansarda amanheceu limpinho, e as árvores da rua engordaram de verde, pingando alegria, muito gratas ao senhor prefeito. Os chauffeurs de táxi tungaram alegremente seus passageiros; não é à toa que esses marotos gostam de ter, no quadro do carro, a imagem de São Cristóvão carregando o menino Jesus no ombro durante uma enchente.

          Salve, portanto, a chuva, amiga das crianças, da lavoura e dos motoristas. Cheguei em casa de pés molhados, mas um gole de pisco, lembrança do Peru, me esquentou os pés e a alma. Para dizer a verdade, foi um gole para os pés e outro para a alma; e para dizer toda a verdade, houve mais um de lambuja. Haja pisco; motivos para beber não hão de faltar neste país sempre desgovernado e às vezes, graças a Deus, chuvoso.


(BRAGA, Rubem. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre meio ambiente. Brasil, Global Editora, 2017.)
Considere os termos sublinhados no trecho “motivos para beber não hão de faltar neste país sempre desgovernado e às vezes, graças a Deus, chuvoso” (6º§). É correto dizer que eles foram formados, respectivamente, por:
Alternativas
Q2447081 Português
Chuva


     Houve um prefeito, paisano e sem imaginação, que resolveu acabar com as inundações do Rio. Foi o engenheiro João Carlos Vital, cujo breve reinado se perde, na série imensa dos prefeitos, entre um calvo general atrabiliário que construiu o Maracanã e um bravo coronel do P.T.B. que ali recebeu a mais estrondosa das manifestações.

     Vital foi um Frontin às avessas, e conseguiu livrar o Rio do excesso de água com esta providência original: mandou desentupir os bueiros. Nunca ninguém se lembrara disso antes; e depois, como se viu no dia de ontem, nunca ninguém voltou a se lembrar. Tivemos ruas, praças e amplas avenidas transformadas em córregos, lagoas e rios. Foi a bela resposta do coronel à populaça que no estádio lhe gritava: água, água! “Pois tomem água”! – Disse ele.

          Eu tive pena foi de sair de casa calçado e, além disso, com 30 anos de idade mais do que o conveniente. Descalço e menino, faria o que os meninos descalços eu vi fazendo: entraria na enchente, patinaria na lama, soltaria na esquina meus barcos de papel, e me divertiria imenso com a aflição da gente grande a empilhar trastes e móveis no andar térreo e a buzinar nervosamente atrás de um carro de capota levantada e distribuidor enlameado.

       A infância pobre do Rio, sempre esquecida, teve ontem um lindo dia de folga e festa: desculpa para não ir à escola e divertimentos animados na grande alegria das enxurradas.

       Quando a infância ri, Deus está contente. O telhado de minha mansarda amanheceu limpinho, e as árvores da rua engordaram de verde, pingando alegria, muito gratas ao senhor prefeito. Os chauffeurs de táxi tungaram alegremente seus passageiros; não é à toa que esses marotos gostam de ter, no quadro do carro, a imagem de São Cristóvão carregando o menino Jesus no ombro durante uma enchente.

          Salve, portanto, a chuva, amiga das crianças, da lavoura e dos motoristas. Cheguei em casa de pés molhados, mas um gole de pisco, lembrança do Peru, me esquentou os pés e a alma. Para dizer a verdade, foi um gole para os pés e outro para a alma; e para dizer toda a verdade, houve mais um de lambuja. Haja pisco; motivos para beber não hão de faltar neste país sempre desgovernado e às vezes, graças a Deus, chuvoso.


(BRAGA, Rubem. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre meio ambiente. Brasil, Global Editora, 2017.)
Chama-se estrangeirismo a palavra ou expressão estrangeira empregada com a mesma significação do idioma original em texto vernáculo. Consta um exemplo no termo sublinhado no trecho “Os chauffeurs de táxi tungaram alegremente seus passageiros; [...]” (5º§). Embora o autor tenha optado pela grafia original do termo “chauffeur” na língua francesa, poderia também ter feito uso de sua versão “abrasileirada”, que é registrada no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e tem como grafia correta: 
Alternativas
Respostas
361: C
362: A
363: D
364: A
365: C