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Q2358288 Português

 Texto para o item.


Dia mundial do idoso:

envelhecimento com saúde



 

Internet: <www.website.cfo.org.br˃ (com adaptações).

Acerca da tipologia, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Na linha 16, a fim de evitar a repetição de variantes do termo “idosos”, é possível inserir o pronome átono “a eles”, resultando em oferecer a eles serviços apropriados e de qualidade.

Alternativas
Q2357479 Português
Observe as frases abaixo, analisando a colocação dos pronomes oblíquos:

I. Quando lembro-me de você, fico feliz. II. Não me diga que a prova de Língua Portuguesa é hoje! III. Em demorando-se a pagar, a duplicata irá a juízo. IV. O pai esperava-a no aeroporto. V. Vê-la-ia ao menos uma vez, após a briga?

ASSINALE A OPÇÃO CORRETA:
Alternativas
Q2356474 Português
Estudo aponta para vitamina que reduz risco de câncer de intestino



Um estudo recente lançou uma nova perspectiva sobre a prevenção do câncer de intestino, ou colorretal, destacando que a vitamina B9, também conhecida como folato, pode desempenhar um papel significativo na redução do risco da doença.


A descoberta foi publicada no The American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa é de cientistas do Imperial College London.


A pesquisa, a maior desse tipo até o momento, analisou dados de mais de 70 mil indivíduos para identificar variantes genéticas relacionadas à forma como o folato, seus suplementos e o folato total podem influenciar o risco de câncer colorretal.


Resultados
Os resultados revelaram que para aqueles que mantêm uma dieta rica em folato, presente em vegetais de folhas verdes como espinafre, repolho e brócolis, o risco de desenvolver câncer de intestino diminuiu em até 7% para cada 260 microgramas de aumento no consumo de folato. Isso corresponde a 65% da quantidade diária recomendada, que é de 400 microgramas.


Quais são os benefícios do folato para a saúde?
Além de sua contribuição na prevenção do câncer colorretal, o folato desempenha um papel essencial na produção de glóbulos vermelhos, sendo particularmente crucial para mulheres grávidas ou que estão tentando engravidar.


O estudo também explorou interações genéticas comuns e o folato, assim como o uso de ácido fólico em relação ao risco de câncer colorretal. Os pesquisadores concluíram que uma região específica do genoma pode modificar a relação entre os suplementos de folato e o risco de câncer, embora seja necessário realizar mais pesquisas para identificar os genes envolvidos e sua influência.


O estudo enfatiza a relevância dos alimentos ricos em folato como parte de uma dieta saudável e sugere promissores indícios de como o folato pode influenciar o risco de câncer através de diferentes genes, abrindo espaço para futuras investigações. 




https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/estudo-aponta-para-vitamina-quereduz-risco-de-cancer-de-intestino/
Em “Isso corresponde a 65% da quantidade diária recomendada...”, o pronome demonstrativo “isso” é empregado no texto na função de 
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Q2353834 Português
LETRAMENTO ALGORÍTMICO: ENFRENTANDO A SOCIEDADE DA CAIXA PRETA


Mariana Ochs


         Nos últimos anos, avançamos bastante no entendimento da necessidade urgente de construir a autonomia dos jovens para que atuem nos ambientes informacionais da sociedade com segurança, ética e responsabilidade. Cada vez mais presente nas normas educacionais, na legislação e em diversos esforços da sociedade civil, a educação midiática apresenta-se como forma mais eficaz e sustentável de lidarmos com desinformação, boatos, discursos de ódio, propaganda e outros fenômenos que podem violar direitos e até desestabilizar a democracia.
       Mas, além dos conteúdos que circulam nas mídias, há, também, a parte mais opaca dos ecossistemas de comunicação: os algoritmos que, sujeitos a lógicas e interesses comerciais, personalizam o que vemos a ponto de nos expor a recortes seletivos da realidade, direcionando comportamentos, moldando nossas opiniões de maneira sutil e, por vezes, prejudicial. Esses algoritmos muitas vezes priorizam e reforçam engajamento com conteúdo enviesados, ofensivos ou violentos, podendo, inclusive, empurrar determinados indivíduos mais suscetíveis para ambientes  — e ações —  extremistas.
       Com os ambientes digitais mediando cada vez mais a nossa visão de mundo, enfrentar esses desafios exige olharmos não só para as habilidades de acessar e avaliar mensagens mas também, e cada vez mais, educar os jovens para perceber o funcionamento e os efeitos do próprio ambiente tecnológico. Em tempos de inteligência artificial, em que perguntas humanas podem encontrar respostas incorretas ou enviesadas criadas por sistemas preditivos, a computação precisa urgentemente entrar na pauta da educação midiática.
     No entanto, deve ser explorada de forma crítica, para entendermos os seus impactos sobre a justiça social e a democracia — e não apenas como ferramenta de trabalho em uma sociedade digital. A esse novo campo, que expande os limites da educação para a informação e oferece uma ponte entre a computação e a educação midiática, chamamos de "letramento algorítmico crítico".
       Hoje vivemos o crescimento exponencial da automação baseada em dados — tecnologias chamadas de algorítmicas ou de inteligência artificial capazes de fazer previsões e tomar decisões a partir dos dados que as alimentam. Esses sistemas operam de forma silenciosa e quase onipresente na vida contemporânea, impactando desde a escolha do vídeo que vai ser apresentado a uma criança no YouTube até o sistema que vai regular sua oferta de emprego ou de crédito quando crescer. É o que vem sendo chamado de "sociedade da caixa preta”. Segundo o pesquisador australiano Neil Selwin, nesse modelo, decisões automatizadas, geralmente invisíveis para o usuário comum, moldam seu acesso a direitos, serviços e informação.
        Na prática, a educação midiática pode desenvolver as habilidades necessárias para que os jovens sejam capazes de perceber, questionar e influenciar o comportamento dos sistemas tecnológicos. Crianças e jovens devem ser levados a explorar as formas de funcionamento dos algoritmos que moldam os resultados de nossas buscas na internet; podem questionar a ética dos sistemas de previsão e recomendação, ou ainda o design por trás das interfaces das redes sociais que utilizam, incluindo os chamados "dark patterns", que manipulam nossas decisões. Devem estar atentos a dinâmicas que promovem imagens inalcançáveis ou vulnerabilizam determinados grupos. Precisam perceber e questionar exclusões ou vieses refletidos na produção das IAs generativas. Sobretudo, devem entender os mecanismos de engajamento e de atenção que favorecem conteúdos que segregam, ofendem e desestabilizam as comunidades.
       Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.
     Nesse novo ambiente, a educação midiática deve ir além de construir as habilidades de acessar, avaliar e criar mensagens, examinando autoria, propósito e contexto; deve abranger também uma compreensão mais profunda da dinâmica complexa, e muitas vezes oculta, entre os indivíduos, as mídias e os sistemas tecnológicos que moldam nosso mundo. Sem a capacidade de identificar e agir sobre esses sistemas, nos tornamos vulneráveis aos efeitos desestabilizadores da desinformação e da polarização, que ameaçam as instituições e a própria paz social, e ao potencial excludente das IAs. É preciso abrir a caixa preta.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 nov. 2023. (texto adaptado)
Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.

A expressão “as tecnologias” é retomada por
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