Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre figuras de linguagem em português

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Q2203246 Português

Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3

Em cinco anos, garimpo faz a qualidade da água cair

Italo Wolff para Jornal Opção

    A qualidade da água em algumas regiões da bacia do rio Itacaiúnas, afluente do Rio Tocantins, variou de boa para muito ruim em apenas cinco anos devido ao aumento do garimpo na Província Mineral de Carajás, no Pará. A constatação é de estudo feito por pesquisadores do Instituto Tecnológico do Vale (ITV), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal da Amazônia (UFAM) e Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) em parceria com cientistas da Universidade Central de Punjab, na Índia, e publicado na terça-feira, 25, na revista “Environmental Pollution”.

     A pesquisa analisou e comparou os componentes físico-químicos e biológicos das águas em 42 pontos de coleta na bacia do rio Itacaiúnas entre os anos de 2017 e 2022. Na comparação, foram registradas concentrações de elementos potencialmente tóxicos acima dos limites regulatórios para uso de água doce delimitados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e para consumo humano, de acordo com diretrizes do Ministério da Saúde. Entre os elementos químicos registrados acima dos limites aceitáveis estão manganês, alumínio, bário, chumbo, ferro, cobre, cobalto, cromo, níquel, vanádio e zinco.

    De acordo com a pesquisa, a principal causa para esse impacto na qualidade da água é o crescimento do garimpo na região. Com o auxílio de imagens de satélite, os pesquisadores constataram entre 2017 e 2021 o crescimento de 1500 hectares (2883%) de cicatrizes deixadas pelo garimpo, área equivalente a 2100 campos de futebol. “Observamos um elevado crescimento de garimpos de ouro, ao longo do curso dos rios, e de manganês na Serra do Sereno”, afirma Gabriel Salomão, pesquisador adjunto no grupo de Geologia Ambiental e Recursos Hídricos do ITV e autor principal do estudo.

Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/colunas-eblogs/ciencia/em-cinco-anos-garimpo-faz-a-qualidade-da-agua-ir-deboa-para-muito-ruim-em-afluente-do-rio-tocantins-485683/>. Acesso em: 10 mai. 2023.

No período, “os pesquisadores constataram entre 2017 e 2021 o crescimento de 1500 hectares (2883%) de cicatrizes deixadas pelo garimpo, área equivalente a 2100 campos de futebol”, a palavra “cicatrizes” funciona como
Alternativas
Q2203080 Português
Texto 04

Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais – a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.

João Guimarães Rosa
(em Grande Sertão Veredas)

Disponível em: https://br.pinterest.com. Acesso em: 18 abr. 2023. 
Os pares de verbos “esquenta e esfria”, “aperta e afrouxa”, “sossega e desinquieta” comprovam o uso do recurso de expressão denominado
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FURB Órgão: Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC Provas: FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Agente Administrativo | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Agente de Controle Operacional | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Agente de Logística | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Agente de Operações Hidráulicas | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Almoxarife | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Auxiliar de Laboratório | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico Laboratorista | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico Ambiental | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico Eletroeletrônico | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico Eletromecânico | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico em Edificações | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico em Informática | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico em Operação de ETA/ETE | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico em Saneamento | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Técnico em Segurança do Trabalho | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Escriturário | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Fiscal | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Motorista | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Telefonista | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Tesoureiro | FURB - 2023 - Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC - Operador de Máquinas |
Q2202452 Português
Carros elétricos são realmente verdes?

Os carros elétricos são tão verdes quanto a energia que eles usam para carregar suas baterias, mas o quão verde é essa energia isso varia muito de país para país, segundo uma análise de dados sobre as emissões de setor de energia em 2022.

As vendas de automóveis ao redor do mundo mostram que mais pessoas estão comprando veículos elétricos que não emitem CO2 quando são conduzidos. Mas o impacto de um veículo elétrico substituindo um carro tradicional, com motor de combustão interna, sobre as emissões em geral, depende da maneira como a energia usada para carregar a bateria do carro é produzida.

Os dados sobre as emissões do setor de energia compilados pela Ember, um "think tank " independente especializado na área, mostram que em algumas partes do mundo, como na China, a eletricidade usada para carregar as baterias dos números crescentes de veículos elétricos vem do carvão, um grande emissor de CO2, o que não diminui o impacto dos carros elétricos no combate às mudanças climáticas. Em 2022, a produção de energia elétrica da China, que usa principalmente o carvão e o petróleo, despejou 530 gramas de CO2 por quilowatt-hora (kWh) na atmosfera.

Em comparação, nos EUA, a produção de energia elétrica despejou 369 gramas de CO2/kWh na atmosfera, o que significa que dirigir um carro elétrico nos EUA gera uma quantidade de gases do efeito estufa bem menor do que na China, ou mesmo na Alemanha ou Japão.

Após uma década em queda, as emissões de carbono pelo setor de energia na Alemanha aumentaram mais de 5% no ano passado em relação a 2021, para 386 gramas de CO2/kWh, depois que a maior economia da Europa desistiu da energia nuclear e trocou o gás natural russo pelo carvão. Isso torna dirigir um carro elétrico na Alemanha algo menos amigável ao clima do que nos EUA ou mesmo na França.

Nos EUA, cerca de 60% da eletricidade produzida no ano passado foi gerada a partir de combustíveis fósseis, cerca de 18% a partir da energia nuclear e 22% a partir de energias renováveis, segundo o Departamento de Energia.

Os EUA frequentemente são vistos no exterior como uma nação que gosta de dirigir carros e caminhonetes que consomem muita gasolina, mas o país progrediu significativamente na redução das emissões do setor de energia, segundo o Union of Concerned Scientists, centro de estudos e grupo ativista de Cambridge, Massachusetts, que desde 2012 vem rastreando como os veículos elétricos verdes são comparados com os carros convencionais.

David Reichmuth, coautor do mais recente estudo do grupo sobre os veículos elétricos, diz que à medida que mais energia de fontes renováveis flui para a rede elétrica do país, as emissões gerais do setor de energia caem e isso significa que os veículos elétricos se tornam mais verdes, uma vez que menos emissões de carbono são produzidas quando a eletricidade é gerada.

"O que é realmente subestimado nessa transição é que as emissões dos carros elétricos que circulam nas vias públicas mudam à medida que a rede fica mais limpa", diz Reichmuth.

Independentemente de onde são conduzidos, os veículos elétricos sempre são uma escolha mais ecológica do que os carros movidos a gasolina, segundo apontam estudos recentes publicados pela Agência Ambiental Europeia e pela Agência Internacional de Energia (AIE), além dos resultados de estudos acadêmicos. Em 2020, por exemplo, pesquisadores de Cambridge, Exeter e da Holanda constataram que dirigir um carro elétrico é melhor para o clima em 95% do planeta.

Este também é o caso quando se leva em conta as emissões liberadas durante a fabricação das baterias e na mineração dos metais necessários para fabricar as baterias, uma grande parte da pegada de carbono geral de um veículo elétrico durante sua vida útil. A AIE divulgou em outubro dados mostrando que mesmo quando se usa os materiais mais sujos na produção das baterias, os veículos elétricos ainda produzem menos da metade das emissões de CO2 dos motores de combustão interna em suas vidas úteis.

E esse desempenho está melhorando. As emissões de CO2 com a geração de energia no mundo caíram 11% desde 2007, quando elas atingiram pico de 489 gramas de CO2/ kWh, segundo o estudo Global Electricity Review de 2023 da Ember Climate , centro de estudos voltado para causas ambientais.

Ainda assim, as várias maneiras pelas quais os países produzem a energia que movimenta os veículos elétricos significa que ainda existem grandes diferenças na eficiência de emissão da condução de veículos elétricos ao redor do mundo.

Retirado e adaptado de: VALOR. Carros elétricos são realmente
verdes? O Globo. Disponível em: mmeenee--verdees.ghmml
m/mundo/noticia/2023/05/13/carros-eltricos-so-realmente-verdes.ghtml
Acesso em: 15 maio, 2023.


Analise as afirmações a seguir, a respeito do emprego de figuras de linguagem em sentenças criadas a partir do texto "Carros elétricos são realmente verdes?":

I. Em "Os carros elétricos são verdes como a energia que eles usam para carregar suas baterias", há uma metáfora.
II. Na sentença "Os EUA são um país conhecido pelo uso de carros que consomem muita gasolina, mas eles têm mudado essa característica", temos uma silepse.
III. Em "Dirigir carros à base de combustível fóssil não é amigável com o planeta", há um eufemismo.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q2202280 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os sons das plantas feridas

Tomates cortados emitem sons em frequência mais alta que a dos submetidos à seca

Quando estressadas, por exemplo, pela falta de água, as plantas apresentam alterações na cor, no cheiro e na forma. Podem também liberar compostos orgânicos voláteis. Ou ainda emitir sons ultrassônicos, na frequência de 20 a 150 quilohertz (kHz).

Embora não sejam captados pelos seres humanos, esses sons poderiam alcançar outras plantas ou insetos, de acordo com experimentos com plantas de tomate e de tabaco feitos por equipes das universidades de Tel-Aviv, em Israel, e Harvard, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores criaram quatro grupos - plantas de tomate estressadas pela seca, de tomate com o caule cortado, de tabaco estressadas pela seca e de tabaco também com o caule cortado -, comparados a um grupo-controle (isto é, de plantas saudáveis), e colocaram microfones próximo a elas.

As frequências dos sons de cada grupo se mostraram proporcionais aos níveis de lesões e diferenciaram os grupos. As plantas secas de tomate e tabaco emitiram sons com frequência média máxima de 49,6 kHz e 54,8 kHz, respectivamente. Já nas plantas cortadas, a frequência média máxima foi de 57,3 kHz e 57,8 kHz. Os pesquisadores também gravaram sons de trigo, milho, videira e cactos (Cell, 30 de março).

Retirado e adaptado de: WEBER, Jean. Os sons das plantas feridas. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-sons-das-plantas-feridas/ Acesso em: 12 maio, 2023.
A respeito das figuras de linguagem, analise as afirmações a seguir:
I.No trecho "Quando estressadas, por exemplo, pela falta de água, as plantas apresentam...", temos a figura de linguagem personificação.
II.Em "...alterações na cor, no cheiro e na forma", temos uma gradação.
III.Em "...criaram quatro grupos - plantas de tomate estressadas pela seca, de tomate com o caule cortado, de tabaco estressadas pela seca e de tabaco também com o caule cortado -, comparados a um grupo-controle (isto é, de plantas saudáveis)...", temos um paradoxo.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q2202247 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Alimentos orgânicos: emprego do controle biológico

Em vez do uso do agrotóxico, cultivo usa insetos, fungos e bactérias para acabar com os bichos que atacam as plantações.

Insetos, fungos e bactérias: o que esses bichinhos têm a ver com alimentos orgânicos? Eles atuam nas plantações, comendo outros seres vivos que provocam doenças nas lavouras.

Essa reprodução da cadeia alimentar é chamada de controle biológico, um sistema que é usado na agricultura orgânica no lugar dos agrotóxicos, que são produtos químicos proibidos nesse tipo de cultivo.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), o controle biológico requer a adoção de técnicas específicas e tecnologias avançadas que priorizem o uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis, respeitando a integridade cultural das comunidades rurais. Para isso, é de extrema importância que agricultores se adequem às normas de orgânicos, mas também avaliem estratégias apropriadas às peculiaridades de cada região, entre elas, solo, clima, água e biodiversidade.

Os produtos biológicos de controle, para serem utilizados dentro da agricultura orgânica, precisam ser registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na ANVISA e no IBAMA, seguindo as especificações de referência para a agricultura orgânica ou certificados por empresas credenciadas. "Esse processo é essencial para garantir a segurança e a qualidade dos produtos orgânicos que chegam à mesa do consumidor final", observa Amália Borsari, diretora-executiva da ABCBio.

Em função da sua natureza, os produtos biológicos de controle podem ser categorizados como macro-organismos (insetos, ácaros e nematoides), microrganismos (bactérias, fungos, vírus), bioquímicos (extratos de plantas, algas, enzimas e hormônios) e semioquímicos (metabólitos e feromônios). Em geral, são disponibilizados na forma granulada, suspensão concentrada, em cartela contendo ovos parasitados, em cápsulas contendo microvespas. No caso de macro biológicos, são comercializados ovos, pupas, larvas ou insetos vivos.

Retirado e adaptado de: SALATI, Paula.; TAVARES, Celso.; Alimentos orgânicos: produção envolve 'guerra' de insetos para combater as pragas do campo. G1. Disponível em: notcia/22023/04/199ammentosooggancos-pooduccao-e nvolvegguerra-deinsseoos-paaracoombbaee-aa-pragaa-do-ccamppo.g hmm o-envolve-guerra-de-insetos-para-combater-as-pragas-do-campo.ghtml Acesso em: 10 maio, 2023. PORTAL BDO. Agricultura orgânica: como fazer um controle biológico adequado? Portal BDO. Disponível em: oloogcoo-de--pragas-edoeenca as-addequuado/ ica-como-fazer-um-controle-biologico-de-pragas-e-doencas-adequado/ Acesso em: 10 maio, 2023.

Leia a tirinha a seguir, do personagem Armandinho, criado por Alexandre Beck:

Imagem associada para resolução da questão

Agora, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:

(__)Na tirinha, há uma figura de linguagem chamada metáfora.

(__)Para compreender essa tirinha, é necessário que se conheça a história da Branca de Neve.

(__)A partir das palavras do menino, podemos considerar que ele acha positivo o uso de agrotóxicos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

Alternativas
Respostas
386: C
387: C
388: D
389: B
390: D