Questões de Concurso
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I. Na segunda estrofe, o pronome -la foi usado como um elemento de coesão, uma vez que retoma o substantivo “vida”, que se encontra anteriormente expresso. II. Na terceira estrofe, o verbo “têm” foi acentuado porque se encontra na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, concordando com o seu sujeito “as pessoas”. III. Na quarta estrofe, tem-se o uso do paralelismo sintático, marcado pela repetição da expressão “para aqueles que [...]”, a qual introduz termos que foram usados com a mesma função sintática. IV. Na terceira estrofe, no trecho “[...] oportunidades que aparecem em seus caminhos.”, o termo “que” poderia ser substituído por “as quais” sem alteração de sentido dessa estrofe. V. Na primeira estrofe, ocorre próclise nos dois usos do pronome oblíquo átono “se”, já que os termos “só” (advérbio) e “que” (pronome relativo) são palavras atrativas.
Estão CORRETAS as afirmativas
Disponível em: https://br.pinterest.com/. Acesso em: 5 mar. 2024. Adaptado.
I. O termo “mais” foi usado como operador argumentativo e a sua ausência alteraria o sentido do texto. II. O verbo “ser”, por compor um anúncio publicitário, foi conjugado no imperativo afirmativo. III. O verbo “ser” foi usado com a função de ligar o sujeito “você” à sua característica. IV. O pronome “você” demonstra, discursivamente, a pessoa com quem se fala diretamente sobre as novas possibilidades de ser “cavalheiro”. V. A preposição “para” constitui um elemento de coesão e insere no texto uma ideia de finalidade.
Estão CORRETAS as afirmativas
Texto 01
Trabalhei com muitos suecos e guardo com carinho boas lembranças e amigos que mantenho até hoje. Inclusive na fábrica, pois atuei muito tempo acompanhando a produção de veículos. Na Volvo, eu aprendi o valor da organização, dos processos, da eficiência, do equilíbrioP Ao contrário de nós, brasileiros, os suecos não trabalhavam além da conta. Ao final do expediente, religiosamente, eles partiam para suas casas, suas famílias, seus hobbies. E isso não é à toa.
A Suécia tem na sua cultura um conceito de vida chamado lagom (muito similar ao hygge, dos dinamarqueses), que significa “o suficiente”; nem muito, nem pouco. É o adequado, moderado, equilibrado. Significa não ostentar, não mostrar superioridade e sucesso pelas posses materiais. É não ser apenas moderno ou apenas clássico. É não comprar por impulso nem acumular sem usar. Seguir o lagom significa trabalhar o necessário e com foco, transformando eficiência em resultado. E ter tempo para cuidar da vida pessoal, do corpo, da mente e da família.
Vale ressaltar que o lagom não se opõe à ambição, à modernidade, à arquitetura arrojada, à boa comida nem aos gostos refinados. Apenas nos aconselha a viver cada momento de forma moderada, para não comprometer os acontecimentos futuros. Lagom representa “o suficiente”, em contraste com o “quanto mais melhor” que está destruindo nossa sociedade ocidental com tantos acúmulos. [...] Viver uma vida simples não se trata de ter uma existência simplória, que se contenta com o menos. Uma vida simples é moderada, justa e feliz. Suficiente e única para cada um.
Texto 2