Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre denotação e conotação em português
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( ) Infelizmente, a notícia não é boa: nosso amigo tornou-se escravo das drogas. ( ) Na excursão, por acidente, quebramos o galho de uma árvore. ( ) Tenho doces recordações do passado, apesar das amargas desilusões. ( ) Os cometas possuem longas caudas luminosas. ( ) As horas pingaram tão rapidamente que a noite logo chegou. ( ) Há pessoas que têm o coração de pedra.
Assinale a alternativa que registra a sequência CORRETA de D e C de cima para baixo:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
A mudança linguística e as normas
Dizer que a língua muda com o tempo já não parece novidade para ninguém. Basta uma breve comparação entre textos de épocas diferentes para constatar isso.
É claro que, ao cotejar textos de momentos distantes no tempo, fica mais fácil perceber as diferenças. Difícil, porém, é lidar com a fluidez da língua, com a sua natural instabilidade. Afinal, quando se constata que a mudança se efetivou?
Dada a grande dificuldade, se não a impossibilidade, de determinar com precisão o que já é e o que deixou de ser, ou seja, aquilo que é novo e veio para ficar e aquilo que não serve mais, parece mais fácil continuar ensinando a velha norma-padrão, que, não sendo ela própria a língua, mas uma espécie de fotograma dentro de um continuum, se deixa pegar, segurar e pode ser apresentada como se constituísse um todo logicamente organizado.
Talvez por isso é que exista tanta resistência não à mudança em si, mas antes ao seu reconhecimento. Daí certa concessão, mesmo entre professores, a um suposto “falar cotidiano”, que seria diferente da “norma culta” e, portanto, “permitido” em situações de informalidade. O problema, porém, é mais complexo que isso.
O professor Carlos Alberto Faraco, da UFPR, tem uma explicação: “Em primeiro lugar, é importante ter claro que oralidade não se confunde com informalidade. As modalidades da língua podem ser mais formais e mais informais. De resto, os falantes tendem a achar que falam sempre a mesma língua no correr de toda a sua vida. São raras as situações em que se dão conta de que mudam sua fala. Vive-se sob a ilusão do permanente e não se capta o movimento contínuo”, afirma.
No campo lexical, as coisas parecem menos problemáticas. É fácil perceber a chegada de uma palavra nova e dificilmente alguém, em sã consciência, lamenta o desaparecimento de uma antiga. Embora os neologismos (e os empréstimos linguísticos) à primeira vista dividam opiniões, sendo rechaçados por uns e acolhidos por outros, a tendência é que, tendo utilidade na comunicação, ganhem seu lugar no léxico da língua. Já os termos que perdem relevância (por diversos motivos) vão sendo esquecidos, saem do uso e são reconhecíveis nos dicionários e nos textos de outras épocas.
Palavras também podem mudar de significado.
Permanecem na língua, mas usadas em diferentes contextos. Quem hoje diria que “formidável” já quis dizer “terrível” e que “roxo” já foi “vermelho”? Esse processo também ocorre em outros domínios da língua, nos quais, todavia, é frequentemente visto como deterioração. “Quando algum fenômeno de mudança é percebido, ele é logo classificado de erro.
Há aí qualquer coisa na psicologia humana que nós, linguistas, não sabemos explicar. O fato é que a língua em uso muda e muda inexoravelmente”, diz Faraco.[...]
*Thaís Nicoleti, consultora de língua portuguesa da Folha.
Adaptado
https://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br
A palavra “inexorável” NÃO apresenta o seguinte sentido:
INSTRUÇÃO: Leia o Texto 3 a seguir e responda à questão que a ele se refere.
Sobre o Texto 3, analise as afirmativas que se seguem.
I. Entre os recursos usados para a construção do sentido do texto, encontra-se o paradoxo.
II. O uso reiterado da onomatopeia reforça a ideia de “trabalhar sem parar”, do 1.º quadro.
III. A expressão “ganhar a vida” foi usada em sentido denotativo, significando “sustentar-se”.
IV. Infere-se, a partir do texto, que há outros aspectos importantes na vida além do trabalho.
Estão CORRETAS as afirmativas:
INSTRUÇÃO: Leia o Texto 3 a seguir e responda à questão que a ele se refere.
I. Entre os recursos usados para a construção do sentido do texto, encontra-se o paradoxo.
II. O uso reiterado da onomatopeia reforça a ideia de “trabalhar sem parar”, do 1.º quadro.
III. A expressão “ganhar a vida” foi usada em sentido denotativo, significando “sustentar-se”.
IV. Infere-se, a partir do texto, que há outros aspectos importantes na vida além do trabalho.
Estão CORRETAS as afirmativas: