Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre denotação e conotação em português

Foram encontradas 1.582 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1912868 Português
Coloque nos parênteses D ou C, conforme houver sentido próprio (denotação) ou figurado (conotação): 
(   ) Infelizmente, a notícia não é boa: nosso amigo tornou-se escravo das drogas.  (   ) Na excursão, por acidente, quebramos o galho de uma árvore.  (   ) Tenho doces recordações do passado, apesar das amargas desilusões.  (   ) Os cometas possuem longas caudas luminosas.    (   ) As horas pingaram tão rapidamente que a noite logo chegou.  (   ) Há pessoas que têm o coração de pedra.

Assinale a alternativa que registra a sequência CORRETA de D e C de cima para baixo:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2022 - TJ-SP - Psicólogo Judiciário |
Q1911787 Português
Leia o texto para responder à questão.

   Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.
   Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.
   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.
   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.
   Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.

(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Um vocábulo empregado em sentido figurado está destacado em: 
Alternativas
Q1911148 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A mudança linguística e as normas 


Dizer que a língua muda com o tempo já não parece novidade para ninguém. Basta uma breve comparação entre textos de épocas diferentes para constatar isso.

É claro que, ao cotejar textos de momentos distantes no tempo, fica mais fácil perceber as diferenças. Difícil, porém, é lidar com a fluidez da língua, com a sua natural instabilidade. Afinal, quando se constata que a mudança se efetivou?

Dada a grande dificuldade, se não a impossibilidade, de determinar com precisão o que já é e o que deixou de ser, ou seja, aquilo que é novo e veio para ficar e aquilo que não serve mais, parece mais fácil continuar ensinando a velha norma-padrão, que, não sendo ela própria a língua, mas uma espécie de fotograma dentro de um continuum, se deixa pegar, segurar e pode ser apresentada como se constituísse um todo logicamente organizado.

Talvez por isso é que exista tanta resistência não à mudança em si, mas antes ao seu reconhecimento. Daí certa concessão, mesmo entre professores, a um suposto “falar cotidiano”, que seria diferente da “norma culta” e, portanto, “permitido” em situações de informalidade. O problema, porém, é mais complexo que isso.

O professor Carlos Alberto Faraco, da UFPR, tem uma explicação: “Em primeiro lugar, é importante ter claro que oralidade não se confunde com informalidade. As modalidades da língua podem ser mais formais e mais informais. De resto, os falantes tendem a achar que falam sempre a mesma língua no correr de toda a sua vida. São raras as situações em que se dão conta de que mudam sua fala. Vive-se sob a ilusão do permanente e não se capta o movimento contínuo”, afirma.

No campo lexical, as coisas parecem menos problemáticas. É fácil perceber a chegada de uma palavra nova e dificilmente alguém, em sã consciência, lamenta o desaparecimento de uma antiga. Embora os neologismos (e os empréstimos linguísticos) à primeira vista dividam opiniões, sendo rechaçados por uns e acolhidos por outros, a tendência é que, tendo utilidade na comunicação, ganhem seu lugar no léxico da língua. Já os termos que perdem relevância (por diversos motivos) vão sendo esquecidos, saem do uso e são reconhecíveis nos dicionários e nos textos de outras épocas.

Palavras também podem mudar de significado. 

Permanecem na língua, mas usadas em diferentes contextos. Quem hoje diria que “formidável” já quis dizer “terrível” e que “roxo” já foi “vermelho”? Esse processo também ocorre em outros domínios da língua, nos quais, todavia, é frequentemente visto como deterioração. “Quando algum fenômeno de mudança é percebido, ele é logo classificado de erro. 

Há aí qualquer coisa na psicologia humana que nós, linguistas, não sabemos explicar. O fato é que a língua em uso muda e muda inexoravelmente”, diz Faraco.[...] 

*Thaís Nicoleti, consultora de língua portuguesa da Folha. Adaptado https://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br

“O fato é que a língua em uso muda e muda inexoravelmente”, diz Faraco.” 7º§
A palavra “inexorável” NÃO apresenta o seguinte sentido:
Alternativas
Q1910872 Português

INSTRUÇÃO: Leia o Texto 3 a seguir e responda à questão que a ele se refere. 



Sobre o Texto 3, analise as afirmativas que se seguem.



I. Entre os recursos usados para a construção do sentido do texto, encontra-se o paradoxo.

II. O uso reiterado da onomatopeia reforça a ideia de “trabalhar sem parar”, do 1.º quadro.

III. A expressão “ganhar a vida” foi usada em sentido denotativo, significando “sustentar-se”.

IV. Infere-se, a partir do texto, que há outros aspectos importantes na vida além do trabalho.


Estão CORRETAS as afirmativas:  

Alternativas
Q1910587 Português

INSTRUÇÃO: Leia o Texto 3 a seguir e responda à questão que a ele se refere.



Sobre o Texto 3, analise as afirmativas que se seguem.
I. Entre os recursos usados para a construção do sentido do texto, encontra-se o paradoxo.
II. O uso reiterado da onomatopeia reforça a ideia de “trabalhar sem parar”, do 1.º quadro.
III. A expressão “ganhar a vida” foi usada em sentido denotativo, significando “sustentar-se”.
IV. Infere-se, a partir do texto, que há outros aspectos importantes na vida além do trabalho.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Respostas
436: C
437: E
438: D
439: A
440: A