Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre denotação e conotação em português

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Ano: 2021 Banca: AMEOSC Órgão: CRESIM - SC Prova: AMEOSC - 2021 - CRESIM - SC - Psicólogo |
Q1876108 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


A lição da borboleta 


Um homem estava observando, horas a fio, uma borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas seu corpo era grande demais para passar por ali. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel.


O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o restante do casulo, e libertando-a imediatamente. Mas, seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.


O homem continuou a observá-la, esperando que as asas dela se abrissem e a qualquer momento ela levantasse voo. Contudo, nada disso aconteceu; na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar.


O que o homem - em sua gentileza e vontade de ajudar - não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas.


Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado. Quem se recusa a fazer este esforço no começo, ou quem tem uma ajuda errada, no término acaba sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até o seu destino.


https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html - Adaptado 

Muitos autores utilizam, de modo geral, uma linguagem específica para atingir, de forma diferenciada, aos seus propósitos comunicativos. Observe o texto a seguir e indique a alternativa CORRETA:

"O que o homem - em sua gentileza e vontade de ajudar - não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta PARA PASSAR ATRAVÉS DA PEQUENA ABERTURA, foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas."

O trecho em destaque está no sentido:
Alternativas
Q1876037 Português

Vera é um amor de senhora. Sempre solícita, acordava cedo para fazer sua caminhada e não economizava nas gentilezas. Cumprimentava a todos com muita alegria, uma dessas alegrias que vêm do fundo da alma. Não gostava de ser chamada de "dona". Sentia-se uma antiguidade, dizia ela, toda sorrisos. (Roberto Ferreira)


Marque a opção CORRETA:

Alternativas
Q1874748 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão a seguir:

A MENTIROSA LIBERDADE

Lya Luft

        Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

         Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.

        Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes, temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos,   podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?

        Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

        Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(Disponível em Artigos & Idéias, 21/03/2009, VEJA – ONLINE)

Denotação é o emprego de palavra(s) no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários. Conotação é o emprego de uma palavra tomada em um sentido figurado, que depende do contexto. Há linguagem conotativa (figurada) em todos os fragmentos a seguir, EXCETO:
Alternativas
Q1874037 Português

Instrução: A questão a abaixo refere-se ao texto.



Assinale a alternativa na qual NÃO haja o emprego de linguagem figurada.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: CRM-AC Prova: IBADE - 2022 - CRM-AC - Contador |
Q1872832 Português

O IMPACTO DA TECNOLOGIA EM NOSSAS VIDAS

Vivemos o ápice da influência tecnológica no mundo e não tem como negar. Estamos conectados o tempo todo, seja pelo celular ou computador. O impacto da tecnologia em nossas vidas é extremamente visível. Mas, isso é algo bom ou ruim?

A tecnologia facilita muito a nossa rotina e é um ótimo entretenimento. Com apenas uns cliques, compartilhamos coisas pessoais, entramos em contato com aquele parente distante, descobrimos uma nova música e assistimos a vários episódios de determinada série, mesmo off-line.

Conseguimos armazenar milhares de músicas na palma de nossas mãos, temos televisões com a maior definição de imagem existente, guardamos todos os tipos de fotos e documentos pessoais na nuvem e podemos acessá-los a qualquer hora e em qualquer lugar.

Há alguns anos, não tínhamos o hábito de olhar o celular assim que acordávamos, ou passar a noite inteira em claro vagando pelas redes sociais. Hoje em dia, se uma tragédia acontecer há milhares de quilômetros de distância de onde estamos, sabemos instantaneamente. A tecnologia modificou completamente nosso cotidiano, trazendo muitos benefícios e alguns malefícios também.

O lado ruim é que estamos tão ligados nas nossas vidas on-line, que esquecemos de manter o contato off-line. Não prestamos mais atenção no mundo a nossa volta, não conversamos mais pessoalmente.

Por recebermos tantas informações o tempo todo, tornamo-nos mais desatentos. Parece que não podemos ficar sem encontrar coisas novas, é um pecado deixar o celular de lado, ficamos dependentes dessa conexão.

Outros pontos ruins são os problemas de visão que foram desenvolvidos nos últimos anos por ficar muito tempo vendo a tela do celular e os problemas de audição por ouvir coisas muito altas no fone de ouvido.

A obesidade também é um fator que vem encadeando essas mudanças de hábito. As pessoas ficam a maior parte de seu tempo sentadas, por conta da comodidade de comprar on-line, não precisam mais ir até a loja, nem sair para pedir o almoço, pois existem vários aplicativos para isso.

Segundo a OMS, o sedentarismo está presente em 23% dos adultos; já nos mais jovens, esse índice é de 81%. Consequência direta do uso de videogames, celulares e computadores.

É importante ter um planejamento de quantas horas por dia você vai dedicar à tecnologia, para não perder o foco e a produtividade. Apesar de ser algo incrível, ela também pode trazer consequências sérias e permanentes a nossa saúde. Como todas as outras coisas, ela deve ser apreciada com moderação.

Disponível em: https://www.madeinweb.com.br/o-impacto-da-tecnologia-em-nossas -vidas/Adaptado

"O lado ruim é que estamos tão ligados nas nossas vidas on-line, que esquecemos de manter o contato off-line. Não prestamos mais atenção no mundo a nossa volta, não conversamos mais pessoalmente".

No trecho destacado, percebe-se a presença de: 

Alternativas
Respostas
481: D
482: B
483: D
484: D
485: C