Questões de Concurso
Comentadas sobre português
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Julgue o item a seguir.
Ao analisar a oração "Que é demasiada metafísica para
um só tenor, não há dúvida.", temos que "Que é
demasiada metafísica para um só tenor" é a oração
subordinada substantiva objetiva direta e funciona como
sujeito da oração principal.
Julgue o item a seguir.
Os substantivos são considerados comuns se eles dão
nome a seres de forma genérica. Por exemplo: pessoa,
gente, país.
Julgue o item que se segue.
Os substantivos são considerados comuns se eles dão
nome a seres de forma genérica. Por exemplo: pessoa,
gente, país.
Julgue o item subsequente.
A Ortografia estuda a forma correta de escrita das
palavras de uma língua. Ela se insere na Fonologia
(estudo dos fonemas) e junto com a Morfologia e a
Sintaxe são as partes que compõem a gramática.
Julgue o item subsequente.
Os substantivos são considerados comuns se eles dão
nome a seres de forma genérica. Por exemplo: pessoa,
gente, país.
Julgue o item que se segue.
Na morfologia, a palavra "superfaturamento" é formada
por derivação prefixal.
Julgue o item que se segue.
As aspas são utilizadas apenas para indicar citações
diretas.
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó, Pátria amada!
Dos filhos deste solo, és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!”
Sobre esse segmento do hino nacional brasileiro, assinale a afirmativa incorreta.
O senão deste livro
Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem... E caem! — Folhas misérrimas do meu cipreste, heis de cair, como quaisquer outras belas e vistosas; e, se eu tivesse olhos, dar-vos-ia uma lágrima de saudade. Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar... Heis de cair.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Tipografia Nacional. Rio de Janeiro. 1ª ed. 1881.
Segundo o fragmento textual, o verdadeiro senão do livro é
O problema na argumentação utilizada que está corretamente indicado, é:
Leia o fragmento a seguir.
“No dia seguinte fui à casa vizinha, logo que pude. Capitu despedia-se de duas amigas que tinham ido visitá-la, Paula e Sancha, companheiras de colégio, aquela de quinze, esta de dezessete anos, a primeira filha de um médico, a segunda de um comerciante de objetos americanos. Estava abatida, trazia um lenço atado na cabeça; a mãe contou-me que fora excesso de leitura na véspera, antes e depois do chá, na sala e na cama, até muito depois da meia-noite, e com lamparina... — Se eu acendesse vela, mamãe zangava-se. Já estou boa. E como desatasse o lenço, a mãe disse-lhe timidamente que era melhor atá-lo, mas Capitu respondeu que não era preciso, estava boa.
Ficamos sós na sala; Capitu confirmou a narração da mãe, acrescentando que passara mal por causa do que ouvira em minha casa. Também eu lhe contei o que se dera comigo, a entrevista com minha mãe, as minhas súplicas, as lágrimas dela, e por fim as últimas respostas decisivas; dentro de dois ou três meses iria para o seminário.”
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Livraria Garnier. Rio de Janeiro. 1ª ed. 1899.
Acerca do fragmento acima, assinale a afirmativa correta.
Julgue o item subsequente.
O substantivo é a classe de palavras usada para dar
nome aos seres, aos objetos, aos fenômenos, aos
lugares, às qualidades, às ações etc. São exemplos dessa
classe gramatical os seguintes vocábulos: menino, João,
Portugal, caneta, ventania, coragem, corrida.
(Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RcVN9HrjfLs.)
Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios, que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.
(A carta de Pero Vaz de Caminha. Fragmento.)
Em uma aula no ensino médio, o professor de literatura e língua portuguesa utilizou, adequadamente, o material anterior apresentado, ou seja, o texto e a exibição do vídeo referido com o objetivo de:
I. Contribuir para o desenvolvimento do conhecimento acerca do período Barroco.
II. Abordar o recurso da intertextualidade apresentando o texto e o vídeo da propaganda referenciada.
III. Introduzir o período da literatura brasileira denominado Quinhentismo, empregando recursos diversificados.
Está correto o que se afirma em
Texto para responder à questão. Leia-o atentamente.
Desde a Constituição Federal de 1988, a língua portuguesa é definida como língua oficial majoritária do Brasil, reconhecidas que foram, ao lado do português, como línguas nacionais, as várias línguas indígenas, minoritárias, que convivem no território brasileiro com a língua oficial, e também materna, majoritária do nosso país.
Concentrando-se aqui na língua oficial e materna, amplamente majoritária do Brasil, queria, antes de mais, afirmar que, o que se designa de “ensino de língua materna”, recobre uma imprecisão teórica e real, já que, em princípio, não se “ensina” a língua materna, ela se adquire naturalmente no processo de aquisição na primeira infância, tanto que, no caso do português no Brasil, como é do conhecimento geral, muitos sabem o português sem nunca terem tido a possibilidade de o “aprenderem” através do sistema escolar, já que não têm ainda como dele participar.
A meu ver, então, o objetivo do ensino do português na escola brasileira será a elaboração do já adquirido naturalmente e oralmente, pela maioria dos brasileiros, em diversificados contextos de aquisição, a depender da história individual e social de cada um. O que estou designando de elaboração se refere ao que, no processo de escolarização, no âmbito da disciplina Língua Portuguesa no Brasil, abrange obviamente a aquisição do uso escrito, tanto no processo de produção da escrita como de sua recepção na leitura, e o aperfeiçoamento, não só do escrito como também dos usos orais, tanto na sua produção como recepção, para cumprirem funções sociais diversificadas e adequadas às múltiplas situações comunicativo-expressivas necessárias ao convívio e à situação social.
(Rosa Virgínia Mattos e Silva. Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. José Carlos de Azeredo: organizador. 4.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes,
2007.)