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“Uma das formas de combater esse preconceito etário é conscientizar a população sobre os problemas que ele pode criar, aliás desnecessariamente, pois, com relação aos mais velhos, eles possuem enorme experiência de vida, privilégio que nem todos teremos, essas pessoas podem ter uma “bagagem” que muito pode agregar em qualquer cenário pessoal e/ou mercadológico.”
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.
Gigantes da tecnologia se preparam para crise econômica
O congelamento das contratações no setor de tecnologia e as previsões pessimistas representam um forte contraste à reputação tradicionalmente protegida das empresas de tecnologia. Durante a última década, essas companhias cresceram bastante, contratando dezenas de milhares de trabalhadores e acumulando enormes reservas financeiras. Os preços das ações de empresas como Amazon, Microsoft, Apple e Google seguiram em direção ao céu, dominando as bolsas de valores e enriquecendo muitos investidores.
Como algumas das empresas mais valiosas do mundo, elas também exercem grande influência nas percepções da economia, em parte devido à natureza de suas atividades, que dependem de cliques e gastos do consumidor. Qualquer queda na demanda de produtos vendidos pela Amazon, pela Tesla, ou pela Apple, assim como menos anúncios comprados no Instagram ou na pesquisa do Google, causa temores em outras esferas da economia.
Há meses o setor de tecnologia dá sinais de que os tempos de prosperidade chegam ao fim. A Amazon foi uma das primeiras gigantes da tecnologia a alertar, no início deste ano, que tinha contratado trabalhadores demais para seus armazéns e construído instalações em excesso ao antecipar uma maior demanda dos clientes que, em vez disso, começou a diminuir logo após o fim do lockdown provocado pela pandemia.
Gigantes da tecnologia se preparam para crise econômica (estadao.com.br). Adaptado.
Qualquer queda na demanda de produtos vendidos causa temores em outras esferas da economia.
Assinale a opção que contenha um substantivo e um adjetivo respectivamente. (obs.: desconsidere os elementos entre parênteses.)
Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural.
Texto 2.
Inimigos
O apelido de Maria Tereza, para Norberto, era ‘Quequinha’. Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava na sua mão, carinhosamente, e começava:
— Pois a Quequinha…
E a Quequinha, dengosa, protestava:
— Ora, Beto!
Com o passar do tempo o Norberto deixou de chamar a Maria Tereza de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
— A mulher aqui…
Ou, às vezes:
— Esta mulherzinha…
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca o silêncio. O tempo usa armas químicas.)
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por Ela.
— Ela odeia o Charles Bronson.
— Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de Ela, ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer ‘essa aí’ e a apontava com o queixo.
— Essa aí…
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.
(O tempo, o tempo. Tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois cura.)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
— Aquilo…
Luis Fernando Veríssimo
Sobre o uso da vírgula, assinale a alternativa correta.
Observe a charge abaixo e responda:
http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo/tirinha-da- mafalda(1).jpg
No terceiro quadrinho a fala do personagem poderia ser substituída mantendo o sentido por:
Confidência do Itabirano
- “Alguns anos vivi em Itabira.
- Principalmente nasci em Itabira
- Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
- Noventa por cento de ferro nas calçadas.
- Oitenta por cento de ferro nas almas.
- E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
- A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
- vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
- E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
- é doce herança itabirana.
- De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
- esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
- este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
- este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
- este orgulho, esta cabeça baixa...
- Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
- Hoje sou funcionário público.
- Itabira é apenas uma fotografia na parede.
- Mas como dói!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Confidência do itabirano. In:_____. Obra completa. 2. ed. Rio de Janeiro, Aguilar, 1967. p. 101-2.
No poema acima no verso (6) “E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação”. Pode-se dizer que a origem da palavra em destaque, no processo de formação de palavras ocorre em sua derivação por:
Muito da tensão entre ciência e fé vem da suposição de que existem duas realidades mutuamente incompatíveis, uma dentro deste mundo (e, portanto, “conhecível” através da aplicação diligente do método científico) e outro fora dele (e, portanto, “desconhecível', relacionada tradicionalmente à crença religiosa).
Muito da tensão entre ciência e fé vem da suposição de que existem duas realidades mutuamente incompatíveis, uma dentro deste mundo (e, portanto, “conhecível” através da aplicação diligente do método científico) e outro fora dele (e, portanto, “desconhecível', relacionada tradicionalmente à crença religiosa).
I. Em: “A gestão social tem sido objeto de práticas associadas a arranjos da sociedade civil, com viés comunitário, podendo incluir, ainda, o monitoramento e avaliação de políticas públicas em colegiados.”, apenas um dos termos destacados é um complemento nominal enquanto os outros dois são adjuntos adnominais.
II. Em: “Trata-se, portanto, de uma gestão dialógica, conforme pontua o professor Fernando Tenório.”, o termo destacado “uma” é um artigo indefinido, cuja função no trecho é indicar de forma imprecisa o núcleo do objeto indireto, “gestão dialógica”, do verbo “trata-se”.
As duas afirmativas são verdadeiras.
Muito da tensão entre ciência e fé vem da suposição de que existem duas realidades mutuamente incompatíveis, uma dentro deste mundo (e, portanto, “conhecível” através da aplicação diligente do método científico) e outro fora dele (e, portanto, “desconhecível', relacionada tradicionalmente à crença religiosa).