Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre diabetes mellitus em enfermagem

De acordo com o Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Diabete Melito tipo 1 (DM 1), publicado pelo Ministério da Saúde em 2020, podemos afirmar que:

A adesão ao tratamento é um fator fundamental para o sucesso do tratamento das pessoas com doenças crônicas; como o Diabetes Mellito tipo 1, comum na infância. Assim, recomenda-se em conjunto com a família identificar possíveis barreiras que impedem a adesão. O enfermeiro deve considerar que a via de administração usual das insulinas é a subcutânea (SC), e que a velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação, sendo mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e nádegas. Buscando garantir a manutenção adequada do tratamento da criança, marque as orientacoes que devem ser abordadas junto a família: 

Durante a avaliação de um paciente adulto com Diabetes mellitus não controlada, o Enfermeiro identificou pé diabético neuropático.

Assinale a opção que indica características dessa condição.

“O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros” (Brasil, 2006).

Com relação a informação descrita no trecho anterior, considere as afirmativas abaixo:

1 O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos
2 O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave.
3 O controle glicêmico satisfatório pressupõe variações ao longo do dia na faixa de 80 a 160 mg/dL. Em algumas situações, no entanto, esses desvios são mais acentuados, caracterizando a descompensação hiperglicêmica aguda e a hipoglicemia. As duas situações requerem ação efetiva do paciente, família, amigos e do serviço de saúde.
4 Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 60 a 70 mg/dL. Geralmente essa queda leva a sintomas como fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão e manifestações como sudorese, taquicardia, apreensão, tremor.
5 A aplicação de insulina deve seguir rigorosa padronização. A bibliografia internacional considera segura a reutilização limitada do conjunto seringa/agulha, desde que respeitadas as orientações sobre armazenamento em geladeira ou em lugar adequado, com a devida proteção da agulha por sua capa protetora plástica. A higiene das mãos e dos locais de aplicação é fundamental para proporcionar segurança quanto à reutilização do conjunto.


Assinale a sequência correta: 

O objetivo da detecção precoce da hipoglicemia é interromper o desenvolvimento da hipoglicemia leve para evitar seu agravamento (BRASIL, 2006). Para tanto é necessário, EXCETO: