Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre as comunicações oficiais em redação oficial

Foram encontradas 1.217 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q865637 Redação Oficial

Dom Manoel Delson é anunciado pelo Vaticano como novo arcebispo da PB


Arquidiocese da Paraíba estava sem arcebispo desde julho de 2016. Dom Delson passou cinco anos como bispo da diocese de Campina Grande.

G1 – 08/03/2017.


Foi anunciado pelo Vaticano nesta quarta-feira (8) o novo arcebispo da Paraíba. O nome é de Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, de Campina Grande. Desde a renúncia de Dom Aldo di Cillo Pagotto, após carta em julho de 2016, a Arquidiocese da Paraíba seguia sob o comando de Dom Genival Saraiva de França. O Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba, Dom Genival, recebeu do Núncio Apostólico Dom Giovanni d’Aniello a notícia da nomeação do novo arcebispo, ainda no dia 20 de fevereiro. “Tenho a satisfação de comunicar oficialmente que o Santo Padre Francisco nomeou Arcebispo dessa vacante Arquidiocese da Paraíba o ______________ Senhor Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, transferindo-o da sede episcopal de Campina Grande”, explicou.


Qual vocativo deve ser empregado, na afirmativa anterior, para se referir a Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz como arcebispo da Paraíba?

Alternativas
Q864376 Redação Oficial

Em correspondência oficial, em relação aos pronomes de tratamento, pode-se afirmar que:


I - O uso do tratamento “Digníssimo” (DD) deve ser usado para autoridades que ocupam cargos importantes, pressupondo-se a dignidade para o cargo que ocupam.

II - Apresentam certas peculiaridades, quanto à concordância verbal e nominal.

III - Os pronomes de tratamento, mesmo quando se referem à segunda pessoa gramatical, levam a concordância para a terceira pessoa.


Analise as proposições e escolha a alternativa adequada. Está(ão) CORRETA(S), apenas:

Alternativas
Q860200 Redação Oficial

Com base em Kaspary (2007), assinale a alternativa correta, que indica, respectivamente, as expressões latinas de uso frequente nas comunicações administrativas oficiais e que:


I. Diz-se especialmente em relação à pessoa que, de modo eventual, exerce função transitória.

II. Diz-se do ato oficial realizado sem a provocação das partes. Medida tomada no serviço público segundo a rotina.

Alternativas
Q859180 Redação Oficial

                                  DIÁLOGO DE SURDOS


                                                           Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

     http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                            Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as normas da redação oficial:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Assistente Técnico |
Q858809 Redação Oficial
Os pronomes de tratamento na redação oficial, por seguirem uma tradição secular de uso estabelecido, são empregados em conformidade com o cargo das autoridades a que se referem (civis, eclesiásticos e militares), com respeito e distinção. Dado o exposto, marque a alternativa em que o uso do pronome de tratamento se adequa.
Alternativas
Respostas
561: D
562: A
563: E
564: D
565: D