Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre as comunicações oficiais em redação oficial

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Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Assistente Técnico |
Q858808 Redação Oficial
Os pronomes de tratamento são utilizados na Redação Oficial com certas especificidades. Mesmo que façam referência à segunda pessoa gramatical, a concordância sempre será em terceira pessoa, uma vez que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução e não com o pronome. Com base nessa afirmação, assinale o item de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
Alternativas
Q855720 Redação Oficial

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item seguinte.


O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas a um juiz de direito é Senhor, seguido do cargo: Senhor Juiz.

Alternativas
Q854849 Redação Oficial

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                                             DIÁLOGO DE SURDOS


                                                                   Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                                    http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                              Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                                            Sírio Possenti

                                                           Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as normas da redação oficial:
Alternativas
Q854253 Redação Oficial

 Sobre os principais pronomes de tratamento e a ocasião de seu uso assinale os itens da tabela abaixo que estão corretos:

I) Vossa Excelência / V. Ex.a / Usado para referenciar autoridades, como Presidente da República, Ministros de Estado, Senadores, Deputados, etc.

II) Vossa Eminência / V. Em.a / Usados para falarmos com Eminência Bispos e Sacerdotes.

III) Vossa Alteza / V. A. / Para nos referirmos e Princesas, Duques

IV) Vossa Santidade  / V.S. / Para o Papa

V) Vossa Magnificência/ V. Mag./  Reitores de Universidades


ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

Alternativas
Q853132 Redação Oficial

Em situação específica de uso da correspondência oficial, foi requerido ao funcionário encarregado de tal trabalho de preencher o endereçamento da mesma. A seguir, apresenta-se o resultado para tal solicitação (de caráter hipotético):


      A Sua Excelência o Senhor

Fulano de Tal

Juiz de Direito da 10a Vara Cível

Rua XXI, nº 1000

37.373737 – Rio de Janeiro. RJ


Pode-se afirmar que:


I. Há um crasso erro gramatical na omissão do sinal indicativo de crase diante do vocativo utilizado.

II. O emprego do pronome de tratamento indica que o destinatário pode tratar-se de autoridade do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário.

III. Apesar da correspondência destinar-se à autoridade tratada como Vossa Excelência, faculta-se o uso do vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Respostas
566: A
567: C
568: B
569: A
570: B