Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre carta em redação oficial
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Considere que Juarez Alencar Cabral, candidato ao cargo de
Analista de Trânsito do DETRAN/DF, desejando dedicar-se
integralmente ao estudo dos conteúdos que seriam exigidos nas
provas do respectivo concurso, tenha redigido, em tom gracioso,
a seguinte carta para sua noiva.
BSB, 8/3/2009.
![Imagem 004.jpg](https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/2195/Imagem 004.jpg)
Com relação à carta apresentada na situação hipotética acima e
com base no que dispõe o Manual de Redação da Presidência
da República acerca de comunicações oficiais, julgue os itens
de 31 a 36.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - A carta é um ato de correspondência com personalidade pública que tem como objetivo transmitir informações ou fazer solicitações.
II - O ofício é um ato de correspondência com texto predefinido encaminhado a vários destinatários, com a função básica de transmitir instruções, ordens ou regulamentos.
III - Por meio do requerimento, o requerente, dirigindo-se a uma autoridade pública e com o amparo legal, solicita o reconhecimento de um direito.
É correto APENAS o que se afirma em
características gerais - tais como objetividade, clareza,
concisão, correção gramatical, impessoalidade, polidez e ausência
de ambiguidade -, além do respeito a particularidades de cada
documento, processo e correspondência afetos à administração
pública, garante a funcionalidade e a adequação do expediente de
um órgão. Acerca do processo de redação de textos oficiais e das
especificidades concernentes aos documentos oficiais, julgue os
itens a seguir.
português nos países que o adotam como língua oficial tem
implicações profundas de ordem técnica e comercial, além de
provocar ansiedade em brasileiros mergulhados em dúvidas no
seu empenho diário para falar e escrever bem. Dominar a
norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para
profissionais de todas as áreas. Engenheiros, médicos, economistas,
contabilistas e administradores que falam e escrevem
certo, com lógica e riqueza vocabular, têm maior possibilidade
de chegar ao topo do que profissionais tão qualificados quanto
eles, mas sem o mesmo domínio da palavra. Por essa razão, as
mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos.
As mudanças previstas podem ganhar contornos mais
amplos em um momento em que os idiomas nacionais sofrem
todo tipo de pressão desestabilizadora. Segundo o lingüista
David Crystal, a globalização e a revolução tecnológica da
internet estão dando origem a um novo mundo lingüístico. Entre
os fenômenos desse novo mundo estão as subversões da
ortografia presentes nos blogs e nas trocas de e-mails. David
Crystal cunhou o termo netspeak para designar as formas
inéditas de expressão escrita que a internet gerou. A inclusão
de símbolos audiovisuais, os links que permitem saltos de um
texto para outro - nada disso existia nas formas anteriores de
comunicação, que se tornou mais ágil e veloz, aproximando-se,
nesse sentido, da fala.
Até no âmbito profissional a objetividade eletrônica está
imperando. A carta comercial que iniciava com a fórmula "Vimos
por meio desta" é peça em desuso. Gêneros como a carta
circular e o requerimento caminham para a extinção; o e-mail
tem absorvido essas funções. Embora a língua sofra ataques
deformadores diários nos blogs e chats, a palavra escrita nunca
foi usada tão intensamente antes. Os mais otimistas apostam
que os bate-papos da garotada, travados com símbolos e
interjeições, podem ser a semente de uma comunicação escrita
mais complexa. Pode ser assim e seria ótimo. Por enquanto,
uma maneira de se destacar na carreira e na vida é mostrar nas
comunicações formais perfeito domínio da norma culta do
português. Vários estudos demonstram a correlação positiva
entre um bom domínio do vocabulário e o nível de renda,
mesmo que não se possa traçar uma correlação direta e linear
entre uma coisa e outra. Além de conhecer as palavras, é
preciso que se tenha alguma coisa a dizer, de forma clara e
racional.
(Jerônimo Teixeira. Veja. 12 de setembro de 2007, p. 88-91,
com adaptações)