Questões de Concurso

Foram encontradas 3.139 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2294155 Redação Oficial

Acerca do arquivamento de documentos de comunicações oficiais entre órgãos públicos, avalie as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).


I. Os documentos oficiais devem ser arquivados de acordo com o critério da acessibilidade, priorizando a facilidade de acesso e consulta.

II. A eliminação de documentos oficiais é uma prática comum para liberar espaço de armazenamento, mesmo que a legislação exija a manutenção de registros por um determinado período.

III. O arquivamento de documentos oficiais deve seguir as diretrizes e regulamentações estabelecidas, incluindo prazos de retenção específicos para cada tipo de documento.

IV. A digitalização de documentos físicos não é uma prática recomendada para o arquivamento de documentos oficiais, pois pode comprometer a autenticidade e integridade dos registros.


Marque a opção que contem as afirmativas verdadeiras.

Alternativas
Q2294153 Redação Oficial

A respeito dos tratamentos formais em comunicações oficiais entre órgãos públicos, avalie as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).


I. Nas comunicações oficiais, é adequado utilizar o tratamento “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora” seguido do cargo ou função do destinatário, como “Prezado Senhor Diretor”.

II. O uso de abreviações e gírias é encorajado em documentos oficiais para tornar a comunicação mais acessível e informal.

III. A formalidade nas comunicações oficiais é importante para transmitir respeito e seriedade, além de estabelecer padrões claros de comunicação.

IV. O tratamento “Caro” seguido do nome do destinatário é uma prática aceitável em comunicações oficiais, desde que seja seguido de uma vírgula, como “Caro João,”.


Marque a opção que contem as afirmativas verdadeiras.



Alternativas
Q2294039 Redação Oficial
No que se refere à linguagem, um documento oficial deve priorizar:
Alternativas
Q2291088 Redação Oficial
A disciplina do amor

        Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
        Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
        Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!), as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.

(Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1980, p. 99-100.)
Considerando que a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade, analise as afirmativas a seguir.
I. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor.
II. A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias.
III. Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2290558 Redação Oficial
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Tendo em vista que a redação oficial é todo ato normativo e toda comunicação do poder público, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Respostas
136: C
137: B
138: C
139: A
140: A