Embora durante muito tempo, o campo
da Saúde Mental tenha deixado de atentar para
estados corporais como algo relevante para o
cuidado integral, historicamente, ele é
composto por um paradigma originário do
programa DST/AIDS, que passou a
fundamentar ações voltada para pessoas em
uso abusivo de álcool e outras drogas. Tal
paradigma é:
A arte tem na criatividade sua principal
característica, podendo lançar mão de algumas
linguagens já estabelecidas, como aponta
Mendes e Okochi (2020). É importante que a
capacidade técnica de produzir obras a partir
dessas linguagens não se dissocie da
necessidade de criar no contexto de cuidado
para pessoas em sofrimento mental:
Ainda que muitos usuários acompanhados
pelo CAPS tenham dificuldade de
empregabilidade, o trabalho continua sendo uma
questão sobre a qual as equipes precisam se
debruçar para a composição de Projetos
Terapêuticos; no entanto, Silva e Ramminger
(2014) em seu artigo intitulado “O trabalho como
operador de saúde”, aponta condições específicas
para que o trabalho se apresente de forma
positiva, uma delas é:
Passos e Souza (2011) definem que “a
corresponsabilidade emerge como efeito da
coprodução de saúde, uma vez que as regras
de conduta são criadas na situação de um
encontro e a partir dos vínculos que esse
encontro é capaz de instaurar”. Nesse sentido,
o cuidado ofertado em um serviço de saúde
mental deve:
No que concerne ao cuidado oferecido a
pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e
outras drogas, Passos e Souza (2011) apontam
a importância de uma direção de cuidado
unificada para a saúde pública, orientada pela: