Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre grupos operativos em psicologia

Pichon-Rivière reconhece “a maneira particular pela qual cada indivíduo se relaciona com outro ou outros, criando uma estrutura particular a cada caso e a cada momento” (Pichon-Rivière, 1988) como objeto fundamental de análise na psicologia de grupo. Tem-se aí definido o conceito de:

Nos muitos grupos de que fazemos parte, longe de sermos observadores passivos, atuamos e participamos ativamente, influenciamos outras pessoas, somos influenciados por elas e, nesse processo, preenchemos lacunas e alcançamos objetivos. Por que os grupos são importantes para nós? Em primeiro lugar, precisamos do grupo para atender muitas de nossas necessidades humanas básicas, desde as de mera sobrevivência até as de aflição social e de satisfação de aspirações de desejos mais profundos. Os grupos são também poderosas fontes de informação que nos ajudam a tomar posição no mundo social, especialmente em situações novas, confusas ou ambíguas, em que usamos os comportamentos e opiniões dos outros para escolher cursos de ação mais apropriados.

O texto apresentado acima foi escrito por:

Os grupos podem ser descritos como um espaço de escuta em que o coordenador indaga, pontua e problematiza as falas, permitindo que os seus integrantes possam, assim, pensar, falar de si e elaborar melhor as suas próprias questões. Assim sendo, a técnica de grupos operativos permite que profissional e integrantes reúnam-se para a execução de tarefas. Sobre essa técnica, é correto afirmar:

1. A técnica de grupo operativo prevê a presença e intervenção de um coordenador e um observador como responsáveis por indagar e problematizar, além de registrar o que ocorre nas reuniões.

2. Os papéis que emergem no grupo no decorrer do processo articulam-se com as necessidades e expectativas individuais e do grupo. São exemplos desses papéis: o porta-voz, o bode- -expiatório e o líder de mudança.

3. Os encontros têm necessariamente um direcionamento para um fim específico, assim como as falas são controladas para que se execute apenas a tarefa planejada inicialmente pelo coordenador.

4. Os grupos operativos não são espaços de escuta e de observação de vínculos, por isso o seu caráter não terapêutico.

5. Considerando que as instituições tendem a produzir repetições para preservar o igual, a técnica de grupo operativo surge como alternativa para emergir falas dos sujeitos, através de brechas naquilo que encontra-se cristalizado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Procedimento para intervenção pressupõe uma tarefa explícita (a qual pode estar relacionada à aprendizagem, diagnóstico ou tratamento) e uma tarefa implícita (como cada integrante vivencia o grupo), com movimentos de estruturação, desestruturação e reestruturação do grupo durante o processo, representado pelo cone invertido. A técnica descrita corresponde

Considerando as características de um grupo operativo, assinale a alternativa INCORRETA.