Questões de Concurso

Práticas que possuem respaldo científico criptopositivista e são amparadas pela legislação brasileira, na defesa de interesses religiosos fundamentalistas e do tolhimento das liberdades individuais, na forma do Art. 5º da Constituição Federal, de 1988. 

Trata-se de uma prática vetada pelo Conselho Federal de Psicologia, desde o ano de 1999, posto que a homossexualidade e a bissexualidade não são caracterizadas como patologia ou desvio por este Conselho. Nenhuma prática terapêutica da espécie deve ser permitida no Brasil e os psicólogos que exercerem ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas infringirão os princípios éticos de sua categoria profissional. São tais profissionais proibidos, inclusive, de colaborar com eventos e serviços que proponham tratamento de cura das homossexualidades. Ao impedir tais abusos, a psicologia brasileira coíbe o reforço aos preconceitos sociais reiterativos de visões que apontam os homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

Prática psicológica clínica somente assentida para ser ofertada por psicológicos em comunidades terapêuticas que recebem recursos governamentais para a defesa da saúde pública, posto que a saúde pública no Brasil pode prescindir do princípio da laicidade. 

Terapia psicopatológica legalizada, baseada na internação compulsória seguida de tortura física e psicológica, exorcismo, cárcere, trabalhos forçados, jejuns forçados, isolamento, culpabilização e que considera natural o suicídio por parte dos não adaptados. Sua autorização no ano de 1999, instituiu a homossexualidade e a transexualidade como pecado, naturalizou o discurso do ódio como política pública em detrimento de outras políticas sociais contra a população LGTBQIA+.

Apresentar o protocolo devidamente instruído ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), sem necessidade de aprovação ética, antes de iniciar a pesquisa.

Apresentar dados solicitados pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) apenas no final do término da pesquisa.

Manter os dados da pesquisa em arquivo, físico ou digital, sob sua guarda e responsabilidade, por um período de 1 (um) ano após o término da pesquisa.

Desenvolver o projeto conforme delineado.

Assumir responsabilidades apenas em áreas nas quais possui capacitação adequada.

Aceitar todas as responsabilidades profissionais, independentemente da capacitação.

Delegar responsabilidades profissionais sem considerar a capacitação.

Limitar a capacitação profissional a áreas não relacionadas à psicologia.

Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e comunidades envolvidas.

Preterirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido.

Não garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações envolvidas.

Impedirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, devido ao rigor técnico.

Por meio da Resolução CFP nº 09/2018 e do SATEPSI. 

Por meio da Resolução CFP nº 11/2018 e do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos.  

Por meio da Resolução CFP nº 31/2022 e do CREPOP.

Por meio da Resolução CFP n° 04/2020, que veta o uso de instrumentos psicológicos por meio de tecnologias da informação e da comunicação.