Questões de Concurso

Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências conflitantes. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas. Existem exclusivamente três tipos de delírio: delírios persecutórios, crença de que o indivíduo irá ser prejudicado, assediado, por outra pessoa, organização ou grupo; delírios de referência, crença de que alguns gestos, comentários, estímulos ambientais, e assim por diante, são direcionados à própria pessoa; delírios de grandeza, quando uma pessoa crê que tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama. 

A desorganização do pensamento (transtorno do pensamento formal) só pode ser inferida a partir do discurso do indivíduo. Este pode mudar de um tópico a outro (descarrilamento ou afrouxamento das associações). As respostas a perguntas podem ter uma relação direta com o pensamento confuso do indivíduo. O discurso sempre estará tão gravemente desorganizado que é quase incompreensível, cabendo apenas ao profissional de Saúde treinado entender tal discurso.

O espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos são definidos por anormalidades em um ou mais dos cinco domínios a seguir: delírios, alucinações, pensamento (discurso) desorganizado, comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal (incluindo catatonia) e sintomas negativos.

Os delírios são considerados sintomas comuns e não bizarros, mesmo se são claramente implausíveis, incompreensíveis e não originados de experiências comuns da vida, como a crença de um indivíduo de que um estranho retirou seus órgãos internos, substituindo-os pelos de outro sem deixar feridas ou cicatrizes. Distinguir um delírio de uma ideia firmemente defendida é algumas vezes difícil e depende, em parte, do grau de convicção com que a crença é defendida, apesar de evidências contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua veracidade.

A Psicopatologia é apenas um ramo descritivo dos transtornos psiquiátricos que auxilia o profissional de Saúde na análise dos sintomas em cada indivíduo, contribuindo para o tratamento da patologia.

A Psicopatologia está ligada às disciplinas de Psicologia e Psiquiatria. Dentro da Psicologia, liga-se à Psicologia Social e à Psicometria.

A anamnese é uma entrevista conduzida pelo profissional de Saúde com seu paciente. É a via pela qual a Psicologia e a Psiquiatria visam elucidar, investigar e analisar as vivências, sensações e impressões do indivíduo. Dessa forma, constrói-se a história clínica do paciente.

A Psicopatologia refere-se tanto ao estudo dos estados mentais patológicos quanto à manifestação de comportamentos e experiências que podem indicar um estado mental ou psicológico anormal.

No estágio pré-operatório, o grande avanço cognitivo é uma melhor capacidade de representar, mentalmente, objetos que não estejam fisicamente presentes; portanto, Piaget caracteriza esse estágio de acordo com aquilo que a criança consegue fazer.

O período sensório-motor (0 a 24 meses) baseia-se em uma inteligência que trabalha as percepções e as ações pelos deslocamentos do próprio corpo. Nesse período, a criança não possui representação mental, ou seja, para ela os objetos só existem se estiverem em seu campo visual.

O quarto período é o das operações concretas, no qual a criança conhece e organiza o mundo de forma lógica ou operatória. A conversação torna-se uma linguagem socializada, pois a fala egocêntrica desaparece devido ao desejo de trabalhar com os outros.

No estágio pré-operatório, a conduta social é de isolamento e indiferenciação, em que o mundo se volta inteiramente para a própria criança. O pensamento pré-operatório é marcado pelo egocentrismo, isto é, a incapacidade de ver as coisas pela perspectiva de outra pessoa.

O ego é um dos principais arquétipos da personalidade e o centro da consciência, segundo Freud. O ego surge do consciente e reúne várias memórias e experiências, desenvolvendo, assim, a verdadeira divisão entre o inconsciente e consciente.

Jung rejeitava a ideia de que as experiências se fixam no inconsciente e se transformam em determinantes da vida psíquica.

Diferente de Freud, Adler pensava que o impulso básico do ser humano era o desejo de poder, e não o instinto sexual.

Freud analisa os padrões da personalidade e comportamento que compõem as singularidades de um indivíduo. Ele afirma que existem duas “atitudes” conhecidas como extroversão e impulsividade. 

As duas afirmativas são verdadeiras. 

A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. 

A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. 

 As duas afirmativas são falsas.