Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre políticas públicas de saúde mental em psicologia

A estratégia da redução de danos, afirma a autonomia, o diálogo e os direitos das pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas, sem recorrer a julgamentos morais ou práticas criminalizadoras e punitivas. No contato dos agentes redutores de danos com os usuários de drogas é construído um espaço de corresponsabilização e vínculo.

É aceitável que a abstinência seja, ao mesmo tempo, a pré-condição e a meta a ser atingida pelos usuários de drogas para que seus direitos sejam garantidos. A interrupção do uso de substâncias psicoativas é, em muitas situações, um passo não só necessário como desejável para diminuir os agravos à saúde.

A interrupção do uso é uma decisão clínica e precisa ser feita de modo referenciado, pois é uma prescrição geral que serve para todos os casos. Assim, as estratégias de redução de danos excluem a abstinência como uma direção clínica que precisa ser negociada com a pessoa que faz uso de determinada substância lícita (álcool, tabaco) ou ilícita (maconha, cocaína, crack, ecstasy etc.).

Cabe aos profissionais da Psicologia, envolvidos na equipe profissional, uma forma de julgamento ou censura moral aos comportamentos dos indivíduos, seja com relação ao uso de substâncias psicoativas ilícitas ou a condutas antagônicas à moral e costumes tidos como aceitáveis. O papel dos profissionais é exatamente o de acessar um segmento que muitas vezes está à margem da rede de saúde e social por temer o estigma e a rejeição. A aceitação de cada um destes usuários como sujeitos e o respeito ao lugar que ocupam socialmente confere às abordagens de redução de danos a possibilidade de construção de um vínculo de confiança, base sobre a qual se desenvolverá o trabalho.

Atendimento individual, grupos terapêuticos, e terapia laboral.

Atendimento individual, atendimento em grupo, e atendimento para a família.

Atendimento individual, atendimento em grupo, atendimento para a família, atividades comunitárias e assembleias ou reuniões de organização do serviço.

Atendimento em grupo, sendo eles grupos de auto-ajuda, troca de experiências, e grupos de orientação à família.

Equipe tipo 1: composta por 1 (um) médico especialista em psiquiatria ou médico com experiência em psiquiatria (total de 10 horas semanais), 1 (um) psicólogo (30 horas semanais) e 1 (um) assistente social (30 horas semanais).

Equipe tipo 2: composta por 2 (dois) médicos especialistas em psiquiatria (total de 40 horas semanais), 2 (dois) psicólogos (total de 60 horas semanais) e 1 (um) assistente social (total de 30 horas semanais).

Equipe tipo 2: composta por 1 (um) médico especialista em psiquiatria (total de 20 horas semanais), 2 (dois) psicólogos (total de 60 horas semanais) e 2 (um) assistentes sociais (total de 30 horas semanais).

Equipe tipo 3: composta por 2 (dois) médicos especialistas em psiquiatria (total de 40 horas semanais), 2 (dois) psicólogos (total de 60 horas semanais), 1 (um) assistente social (total de 30 horas semanais) e 1 (um) profissional de nível superior da área de saúde mental (total de 30 horas semanais).

Equipe tipo 3: composta por 2 (dois) médicos especialistas em psiquiatria (total de 40 horas semanais), 1 (um) psicólogo (total de 30 horas semanais), 1 (um) assistente social (total de 30 horas semanais), 1 (um) profissional de nível superior da área de saúde mental (total de 30 horas semanais) e 2 (dois) técnicos ou auxiliares de enfermagem (total de 40 horas semanais).

Estratégias de Reabilitação Psicossocial; e Templos religiosos conveniados.

Atenção Básica em saúde; Estratégias de Reabilitação Psicossocial; e Abrigos infantis.

Atenção de Urgência e Emergência; Atenção Básica em saúde; Atenção Psicossocial; e Abrigos infantis.

Estratégias de Desinstitucionalização; Templos religiosos conveniados; Casas de passagem; e Abrigos infantis.

Atenção Básica em saúde; Atenção Psicossocial; Atenção de Urgência e Emergência; e Atenção Residencial de Caráter Transitório.

A quantidade de residentes assistidos depende do número de leitos disponíveis na SRT, entretanto não se pode exceder um residente por leito disponível.

Tem obrigatoriedade de pelo menos um médico, um psicólogo e dois profissionais de nível médio com experiência e/ou capacitação específica em reabilitação psicossocial.

São divididos em Tipo I e Tipo II, e atendem até 10 moradores. Os pacientes moradores dos SRTs devem ser tratados e acompanhados por profissionais dos Serviços comunitários da RAPS (CAPS, Ambulatórios).

Deve funcionar sempre como anexo dos Ambulatórios ou CAPS. A disposição é feita dessa forma para atender a logística de integração dos serviços, uma vez que o atendimento dos residentes é feito nesses locais.

São divididos em Tipo I e Tipo II, o primeiro recorre à RAPS para a continuidade do tratamento dos residentes, e o Tipo II dispõe de equipe própria para o atendimento dos residentes não necessitando dos outros serviços prestados na RAPS, com exceção dos casos de internação