Com a implantação do SUS, a saúde passa a ser entendida de forma mais ampliada, com o deslocamento
da ênfase da doença para o sujeito concreto. Ações preventivas no contexto das políticas públicas em
IST/HIV/aids constituem a prevenção combinada. Nas ações em IST/aids, a intervenção que pode ser
entendida como Prevenção Primária e deve ser desenvolvida também pelos psicólogos é
O documento Referências Técnicas para
Atuação de Psicólogas(os) em Políticas Públicas de
Álcool e Outras Drogas (2019) é um documento
importante na demarcação do compromisso da
Psicologia com o respeito à autonomia e dignidade
da pessoa em uso e abuso de drogas, assim como na
defesa pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O
trabalho de revisão desta referência revela as
transformações que as políticas públicas de álcool e
outras drogas vêm sofrendo no atual momento
político do país, em que o cuidado às(aos)
usuárias(os) tem sua centralidade exclusivamente na
abstinência, internação involuntária e tratamento
em instituições asilares. Sobre essa atuação é
incorreto afirmar:
O SUS e a Reforma Psiquiátrica brasileira, assim
como o SUAS, criaram dispositivos de cuidado e
atenção integral aos usuários de álcool e outras
drogas, nos quais diferentes profissionais, entre eles
psicólogas(os), trabalham tendo como princípio
básico a defesa dos direitos humanos e como diretriz
a ampliação da autonomia e da participação social
dos usuários. Nessa perspectiva as (os) psicólogas
(os) no SUS não atuam: