Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre políticas públicas de saúde mental em psicologia
Foram encontradas 561 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.
I. A RAPS desenvolve suas ações e serviços de acordo com os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo eles: a universalização, a equidade e a integralidade. II. A RAPS concretiza a Política Nacional de Saúde Mental e os princípios da Reforma Psiquiátrica e Reforma Sanitária, com serviços de base territorial e comunitária, substituindo, portanto, o modelo hospitalocêntrico e manicomial. III. A RAPS tem como objetivo garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. IV. São componentes das RAPS o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Assinale a alternativa correta.
A respeito dessa portaria, é correto afirmar:
1. A finalidade da Rede de Atenção Psicossocial é a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS. 2. Respeito ao direitos humanos, promoção da equidade, atenção humanizada e desenvolvimento de estratégias e redução de danos estão entre as diretrizes para o funcionamento da Rede. 3. Unidade Básica de Saúde, Equipes de Atenção Básica, Centros de Convivência são pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial. 4. CAPS I, II, III e AD são modalidades de Centros de Atenção Psicossocial.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Ainda tendo como referência a situação descrita no caso clínico 10A2-I, assim como o conceito, as temáticas, os aspectos éticos e interdisciplinares da psicologia jurídica e o Código de Ética do profissional psicólogo, julgue o próximo item.
Em casos análogos ao relatado, as oficinas temáticas
figurariam entre as possibilidades de ação do psicólogo que
atua nas políticas públicas, no campo da saúde mental.