A arte tem na criatividade sua principal
característica, podendo lançar mão de algumas
linguagens já estabelecidas, como aponta
Mendes e Okochi (2020). É importante que a
capacidade técnica de produzir obras a partir
dessas linguagens não se dissocie da
necessidade de criar no contexto de cuidado
para pessoas em sofrimento mental:
Ainda que muitos usuários acompanhados
pelo CAPS tenham dificuldade de
empregabilidade, o trabalho continua sendo uma
questão sobre a qual as equipes precisam se
debruçar para a composição de Projetos
Terapêuticos; no entanto, Silva e Ramminger
(2014) em seu artigo intitulado “O trabalho como
operador de saúde”, aponta condições específicas
para que o trabalho se apresente de forma
positiva, uma delas é:
Passos e Souza (2011) definem que “a
corresponsabilidade emerge como efeito da
coprodução de saúde, uma vez que as regras
de conduta são criadas na situação de um
encontro e a partir dos vínculos que esse
encontro é capaz de instaurar”. Nesse sentido,
o cuidado ofertado em um serviço de saúde
mental deve:
Em artigo sobre a inserção do arte educador
no campo da Saúde Mental, Mendes e Okochi
(2020) identificam na literatura científica diversos
argumentos que sustentam a aposta dessa
categoria profissional como componentes das
equipes cujo objetivo seja a Saúde Mental, e a
percepção de alguns autores sobre duas
linguagens artísticas. São elas:
Abordando o uso de sucata para produzir
uma relação terapêutica entre usuários e
profissionais de um serviço de Saúde Mental,
Esperidião (1999) diz “que a busca e o encontro
dos significados estão na relação. Deste ponto
de vista, não havia rigor metodológico na
técnica de aplicação”, abordando a importância
de alcançar: