Desde a segunda metade do século XX, o desenvolvimento das novas tecnologias da informação
e da comunicação tem provocado mudanças nas formas habituais do fazer pedagógico,
introduzindo maneiras inéditas de ensinar e de aprender. Na esteira dessas transformações, o ritmo
acelerado da globalização e o complexo fluxo de informações provocam alterações no processo
educativo, intensificando sua demanda para além daquela tradicionalmente presente nas escolas e
universidades. Junto a esse público, há um contingente significativo de pessoas que necessitam
estar continuamente atualizadas no competitivo mundo do trabalho e de outros ativos na sociedade.
Nesse contexto, nos últimos anos, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) estão sendo
cada vez mais utilizados no âmbito acadêmico e corporativo como uma opção tecnológica para
atender esta demanda educacional.
De acordo com Haguenauer, Mussi e Cordeiro Filho (2009), os AVAs devem apresentar algumas
características e qualidades relativas à linguagem, à arquitetura da informação, à navegação e ao
grau de interação com o conteúdo e com outros internautas.
HAGUENAUER, C.; MUSSI, M. V.; CORDEIRO FILHO, F. Ambientes virtuais de aprendizagem: definições e
singularidades. Revista EducaOnline, v. 3, n. 2, Rio de Janeiro: Latec-UFRJ, maio/ago. 2009.