A lógica de funcionamento do capitalismo, fundamentada na elevação da produtividade do trabalho, tem como
um dos efeitos imediatos a exclusão de um considerável
contingente populacional. Assim, a presença de pessoas
em situação de rua, além de ser um fenômeno histórico,
constitui-se como uma questão global, inerente à condição de pobreza e a seu lugar na ordem social contemporânea. Nesse sentido, é correto afirmar tratar-se de um
aspecto, que, na sociedade capitalista, é de natureza
A questão social ganha centralidade no Serviço Social,
na medida em que ela fornece os elos que conectam a
profissão com a dinâmica societária, em seu movimento
histórico. Em sua mediação com a profissão, a questão
social é a base de sua institucionalização; constitui-se em
fundamento para o trabalho do assistente social a partir
da leitura crítica das requisições sócio-históricas dirigidas à profissão na sociedade capitalista. É também base
explicativa e analítica do desenvolvimento das políticas
sociais nesse contexto socioeconômico e na elucidação
do significado social da profissão no processo de
No que diz respeito ao Pacto Keynesiano, Elaine
Rossetti Behring destaca que alguns processos
político-econômicos contribuíram para o enfraquecimento
das bases materiais e subjetivas de sustentação dos
argumentos liberais na segunda metade do século XIX
e no início do século XX.
Em relação a esses processos, assinale a alternativa
incorreta.
A sociedade civil é uma das esferas sociais em que as
classes organizam e defendem seus interesses. Em Gramsci, há
o entendimento da função coercitiva da sociedade política aliada
à função de consenso da esfera da sociedade civil. Tal
perspectiva constitui a definição de Estado:
O significado social da profissão na divisão social e técnica
do trabalho é essencialmente político. Iamamoto (1995) destaca
que, na análise social há que levar em conta a historicidade do ser
social gestado na sociedade capitalista, sob o risco de traduzir a
prática profissional do assistente social em um comportamento: