Problemática atual da política pública brasileira que
manifesta-se, conforme Jurema Weneck (2013) como
“falha coletiva em prover um serviço apropriado e
profissional às pessoas por causa de sua cor, cultura ou
origem étnica”. Em uma peça de divulgação da
campanha Assistentes Sociais no Combate ao Racismo
(2017-2020) foi estampada uma afirmação que sintetiza
parte desta política discriminatória: “Na falta de água e
na sobra de esgoto transborda racismo”. Completa o
referido material o seguinte dado: “O percentual de
pessoas negras que vivem condições precárias de
saneamento, sem acesso simultâneo a água, esgoto e
coleta de lixo é quase o dobro do de pessoas brancas”.
Este sistema de violência racial é cientificamente
conceituado como:
O trabalho do(a) assistente social na saúde deve ter como
eixo central a busca persistente dos conhecimentos e das
novas requisições à profissão, articulados aos princípios
dos projetos de
“São medidas que permitem avaliar e monitorar
diversos aspectos relacionados à qualidade de vida,
bem-estar e desenvolvimento social. Eles são utilizados
para mensurar dados referentes a aspectos como
saúde, educação, trabalho, habitação, segurança e
meio ambiente”.
O Serviço Social brasileiro tem uma vinculação orgânica
com a política social e a família como objeto de intervenção
privilegiado ao longo de sua história. Trata-se de uma
relação contraditória que impõe limites e desafios ao
trabalho cotidiano do assistente social na medida que se
acentua a prestação mínima da proteção social por parte do
Estado, responsabilizando e sobrecarregando a família, a
comunidade e a vizinhança. Tal como vem sendo
operacionalizada, as políticas sociais brasileiras reforçam