Questões de Concurso

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Ano: 2021 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2021 - UFMT - Médico Psiquiatra |
Q1806952 Psiquiatria
João Augusto, 22 anos, foi à consulta com um psiquiatra queixando-se de vergonha excessiva. Na anamnese, relatou que, desde a infância, sentia intenso mal-estar durante suas apresentações escolares, quando todos o assistiam. Durante a adolescência, participava de atividades escolares, como apresentações orais, com muito sofrimento. Há 2 meses, iniciou um processo seletivo para fazer um estágio fora do país. Não conseguiu realizar a entrevista (mesmo com excelente nota na prova escrita), pois gaguejava e transpirava, sentindo grande humilhação, episódio que o fez buscar um tratamento. O peso do paciente estava acima do recomendado para a altura. Além disso, ele informou que estava com alteração de sono (dormir em excesso) e não gostaria de dormir ainda mais. Diante do quadro clínico apresentado, o tratamento medicamentoso mais adequado para o João Augusto é:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UFMT Órgão: UFMT Prova: UFMT - 2021 - UFMT - Médico Psiquiatra |
Q1806946 Psiquiatria
Em relação ao uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), como tratamento farmacológico de primeira linha no transtorno de estresse pós-traumático, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1773128 Psiquiatria
Indicação da Pimozida?
Alternativas
Q1773126 Psiquiatria
O carbonato de lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes, exceto:
Alternativas
Q1769479 Psiquiatria
Acerca das psicofarmacoterapia básica e medicalização: Prescrever ou não prescrever medicamentos é questão polêmica entre uma Psiquiatria de orientação bio-médica e uma Psiquiatria de orientação sócio-política. Leia o texto abaixo, fazendo-lhe a necessária hermenêutica e de seu conteúdo inferindo a resposta para a única alternativa a ser assinalada como CORRETA.
“Medicalização é o processo pelo qual o modo de vida dos homens é apropriado pela medicina e que interfere na construção de conceitos, regras de higiene, normas de moral e costumes prescritos – sexuais, alimentares, de habitação – e de comportamentos sociais. Este processo está intimamente articulado à ideia de que não se pode separar o saber - produzido cientificamente em uma estrutura social - de suas propostas de intervenção na sociedade, de suas proposições políticas implícitas. Amedicalização tem, como objetivo, a intervenção política no corpo social. Outro uso frequente do termo é “medicalização do social”, expressão que possui um campo semântico amplo, podendo se referir a uma série diferenciada de fenômenos, o que impõe especificarmos alguns aspectos que podem ser a ele associados. Essa expressão pode ser entendida como a forma pela qual a evolução tecnológica vem modificando a prática da medicina, por meio de inovações dos métodos de diagnóstico e terapêutico, da indústria farmacêutica e de equipamentos médicos; por outro lado, pode ser usado numa referência às consequências que acarreta para o jogo de interesses envolvidos na produção do ato médico. Embora estes e outros sejam fatores reais que propiciam a reprodução do processo de medicalização, não é diretamente deste conjunto de fenômenos que iremos tratar. O fenômeno da medicalização social surge e se desenvolve, historicamente, no contexto das sociedades disciplinares, tal como foi analisado por Foucault, em vários de seus estudos. Esse fenômeno promoveu a ampliação do campo de função da medicina, estendendo-o ao plano político. Razão médica e ciência moderna são focos dos estudos de Madel Luz, que continuam se ampliando no Instituto de Medicina Social da UERJ, no grupo de pesquisa sobre Racionalidades Médicas, produzindo matriz teórica para muitos trabalhos já publicados e outros em andamento, dentre eles teses e dissertações.” Cf. LUZ, Madel Therezinha. Natural, racional, social: razão médica e racionalidade científica moderna. Rio de Janeiro, Campus, 1988; LUZ, Madel Terezinha. Racionalidades médicas: diagnose e terapêutica: médicos e pacientes no dia-a-dia institucional. (Relatório técnico final da segunda fase do projeto Racionalidades Médicas). Rio de Janeiro, Departamento de Planejamento e Administração em Saúde, Instituto de Medicina Social, UERJ, 1997. Cf. também, a série de relatórios, seminários e trabalhos produzidos para o Projeto Racionalidades Médicas, arquivados na biblioteca do IMS/UERJ. Fonte: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_medicalizacao.htm
Alternativas
Respostas
76: D
77: C
78: A
79: E
80: A