Questões de Concurso
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Leia:
(...) acontece quando as pessoas estão distantes e não podem se enxergar nem escutar uma a outra. Nessa situação, elas precisam usar algum meio que lhes possibilite a troca de informações, transportando a voz ou os gestos que uma faz até a outra. Os meios utilizados podem ser variados (telefone, carta, computador), mas uma vez usado um meio, ele estará mediando (intermediando) a comunicação entre as pessoas.
Trata-se da comunicação:
1. O Jornalismo tradicional e o institucional, apesar de trabalharem em ambientes diversos, têm os mesmos objetivos na construção da informação: buscar o contraditório e preservar o interesse público. 2. A construção da imagem positiva da instituição é função primordial do Jornalismo institucional. A busca do contraditório poderá ocorrer desde que esteja inserida dentro da estratégia da organização. 3. O Jornalismo institucional preocupa-se com o desenvolvimento da marca, fortalecimento da imagem da organização; portanto, não responde aos preceitos éticos da informação. 4. A comunicação institucional se reserva apenas ao público interno.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
I. A narrativa jornalística, por mais que se pretenda isenta e imparcial, é também fortemente determinada por um fundo ético ou moral. Os jornalistas só destacam certos fatos da realidade como notícia porque esses fatos transgridem algum preceito ético ou moral, alguma lei, algum consenso cultural. A notícia representa sempre uma ruptura ou transgressão em relação a algum significado estável. Cabe ao analista identificar, interpretar e elucidar esse significado simbólico
II. A análise da narrativa jornalística deve observar particularmente o contrato cognitivo implícito entre jornalistas e audiência em seu contexto operacional. Esse contrato segue as máximas da objetividade, da co-construção da verdade dos fatos: o objetivo é co-construir a verdade, a “realidade objetiva”.
III. O discurso narrativo objetivo distingue-se pela presença (implícita ou explícita) do narrador, de um sujeito que narra. A narração como dispositivo argumentativo é evidente. O discurso subjetivo (a ficção) do jornalismo, ao contrário, define-se pelo distanciamento do narrador. Ele narra como se a verdade estivesse lá fora, nos objetos mesmos, independentemente da intervenção do narrador: dissimula sua fala como se ninguém estivesse por trás da narração.