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Assistir a palestras, ler resumos ou trabalhos completos em linguagem científica certamente é necessário, mas absolutamente insuficiente. Nada disso pode dispensar entrevistas com os pesquisadores-autores, pois o jornalista dificilmente poderá interpretar sozinho as informações de um artigo científico, a não ser que seja muito experiente na cobertura de determinada área do conhecimento. Além de entrevistas, hoje, boa parte das renomadas instituições de pesquisa e das universidades conta com o trabalho de assessores de imprensa que, quando bons profissionais, se colocam como pontos de apoio, verdadeiras pontes entre os cientistas e os jornalistas.
Adaptado de Oliveira, F. de. Jornalismo científico. São Paulo: Contexto, 2010.
No texto, a autora indica o seguinte papel do assessor de imprensa nas instituições de pesquisa:
Uma boa mensuração de resultados compara as mensagens que o cliente gostaria de reforçar na mídia e se o resultado foi obtido ou não. Relata, por meio de gráficos e textos, quais veículos de comunicação retransmitiram esse discurso, que espaço concederam e que impacto causam, de acordo principalmente com o público que atingem.
Mafei, M. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia.
São Paulo: Contexto, 2012.
No que diz respeito às instituições públicas, a mensuração tem como objetivo específico:
As assessorias de imprensa produzem materiais em formatos muito similares aos utilizados pelos jornalistas, caracterizando-se como fontes de informação de qualidade e estabelecendo com as redações um acordo tácito de que todos os materiais enviados podem ser reproduzidos, tendo como resultado mídia espontânea.
O significado de mídia espontânea é:
O treinamento para as relações com a mídia gira em torno de princípios e comportamentos que, ao longo do tempo, têm apresentado melhores resultados para a imagem pública de uma empresa – mas ninguém pode garantir que atingirão sempre os mais altos objetivos, porque o resultado depende de múltiplos fatores e, também, de elementos individuais que se combinam de forma única em cada situação.
Adaptado de Nogueira, N. Media training: melhorando as relações da empresa
com os jornalistas. São Paulo: Editora de Cultura, 2009.
De acordo com o exposto no texto, o treinamento adequado para as relações com a mídia precisa estar condicionado à seguinte prática:
As instituições não dependem mais exclusivamente das mídias tradicionais para circularem informações de seu interesse e de seus clientes. Os portais das instituições são, hoje, a porta de entrada das empresas e, em muitos casos, fontes de notícias.
Adaptado de Caldas, G. Relacionamento de jornalistas e assessores na era digital:
riscos e benefícios. In: DUARTE, J. (Org.). Assessoria de imprensa
e relacionamento com a mídia. São Paulo: Atlas, 2018.
Após o surgimento dos portais mencionados e com o advento das redes sociais, as instituições ampliaram os canais diversificados para seu público.
Nesse contexto, um fator a ser observado na produção de conteúdos informativos para as redes
sociais é que eles sejam: