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Q892209 Jornalismo

A partir do momento em que a notícia se vê circunscrita a uma lógica de produção em moldes industriais, a busca pela superação das metas de circulação anteriormente traçadas passa a dar o tom nas redações. Fake news, retórica sensacionalista e agendamento do noticiário são empregados. Contudo, existem protocolos implícitos tanto de natureza deontológica quanto ética relacionados à atuação do profissional de imprensa.


Com relação ao jornal-empresa, é correto afirmar que:

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Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Jornalista |
Q890662 Jornalismo

Marque V, para verdadeira, e F, para falsa, nas afirmativas abaixo, relativas ao movimento do Jornalismo Público ou Cívico, que tomou forma na década de 1990 nos Estados Unidos, a partir de experiências de engajamento com as comunidades a que atendiam. (ROTHBERG, 2011)


I. O jornalismo público estimula a discussão de meios para a resolução de problemas, mas não deve defender meios específicos para enfrentá-los.

II. A neutralidade não mais persiste como meta para a atividade jornalística, pois o profissional precisa tomar partido, aderindo aos posicionamentos dos veículos em que atua.

III. Uma comunidade mais forte tende a ler mais jornais; enquanto a alienação e a passividade são forças contrárias, relacionadas à diminuição da circulação de jornais.

IV. O jornalismo público considera adequadas as formas tradicionais de relacionamento com as fontes e autoridades, pois os jornalistas fazem parte da elite intelectual e devem extrair conhecimento de quem está no poder.


Em relação a essas afirmativas, a sequência CORRETA é:

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Q890031 Jornalismo

O trecho a seguir reproduz um comentário do jornalista Luis Nassif, então colunista de economia do Jornal da Noite, da TV Bandeirantes, em abril de 1994.


Bom, hoje eu não vou falar de economia, vou falar de um assunto que me deixa doente. Toda a imprensa está há uma semana denunciando donos de escola que presumivelmente teriam cometido abuso sexual contra crianças de quatro anos. Toda a cobertura se funda em opinião da polícia. Está havendo um massacre. Mais que isso, está havendo um linchamento. Se eles forem culpados, não é mais que merecido. E se não forem? Uma leitura exaustiva de todos os jornais mostra o seguinte: não há até agora nenhuma prova conclusiva de que a criança foi violentada por adulto. Não há nenhuma prova conclusiva contra as pessoas que estão sendo acusadas. Tem-se apenas a opinião de policiais que ganharam notoriedade com denúncias e, se eventualmente se descobrir que as denúncias são falsas, vão ter muita dificuldade de admitir. Por isso, a melhor fonte não é a polícia, neste momento. A imprensa deve às pessoas que estão sendo massacradas, no mínimo, um direito de defesa, de procurar versões fora da polícia. Repito: é possível que as pessoas sejam culpadas. Mas é possível que sejam inocentes. E se forem inocentes?


O caso, que consistiu em uma cobertura baseada em ilações não comprovadas arruinando a vida dos acusados, tornou-se um tema recorrente em debates históricos, éticos e metodológicos do jornalismo. Até hoje esse capítulo da imprensa brasileira é conhecido como caso

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Q890009 Jornalismo

Um repórter de TV é convidado por uma agência de turismo para fazer uma reportagem sobre um roteiro pouco explorado. A reportagem mostrava o artesanato feito pela população local, praias pouco usadas, e poderia impulsionar o desenvolvimento local. Em nenhum momento da reportagem, nem no gerador de caracteres, nem na assinatura e nem no pé falado pelo apresentador, constava a informação de que a reportagem foi feita a convite da agência.


A reportagem acima

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Q890008 Jornalismo

O Código de Ética dos Jornalistas fixa as normas a que deverá subordinar-se a atuação do profissional nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação e entre jornalistas.


Capítulo I – Do Direito à informação


Art. 1° O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

Art. 2° Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:


I. a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada − e da linha política de seus proprietários e/ou diretores;

II. a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;

III. a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;

IV. a prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não governamentais, é uma obrigação social.

V. a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.


De acordo com o trecho destacado do Código de Ética dos Jornalistas,

Alternativas
Respostas
381: D
382: C
383: C
384: D
385: E