Questões de Concurso

No Brasil, a ocorrência de casos de deslocamento do abomaso tem aumentado na bovinocultura leiteira, devido às pressões econômicas, pois as vacas de alta produção recebem grandes quantidades de grãos e, em geral, os animais ficam mantidos em regime de confinamento, em que o exercício físico é limitado. Esses fatores são considerados predisponentes para a hipomotilidade e/ou atonia abomasal que favorecem o deslocamento desse órgão. É importante ressaltar que o deslocamento pode ocorrer para a esquerda ou para a direita. No deslocamento para a esquerda, que representa 85% a 95,8% de todos os casos de deslocamento, o abomaso migra de sua posição anatômica original, no assoalho do abdome, para uma posição entre o rúmen e a parede abdominal esquerda. No deslocamento para a direita, a víscera pode se deslocar totalmente para o lado direito da cavidade abdominal e pode evoluir para o vólvulo abomasal, que é uma condição mais grave do que o da esquerda, e as taxas de recuperação e de sobrevivência dos animais são muito menores.
Nesse contexto, durante o exame físico de uma vaca adulta com suspeita de deslocamento do abomaso, o médico veterinário deve reconhecer que o abomaso se posiciona na parede abdominal 

Em animais domésticos, as hemorragias podem levar a óbito, sobretudo, quando decorrentes de eventos traumáticos e/ou cirúrgicos. Diante da perda de sangue e da queda de pressão arterial, o aparelho justaglomerular renal tem função anatomofuncional de sintetizar e de liberar, no sistema circulatório, uma enzima responsável pela clivagem do angiotensinogênio para angiotensina I, que, por sua vez, é clivada em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA) no leito vascular pulmonar.
A enzima sintetizada pelo aparelho justaglomerular renal com função anatomofuncional de regular a pressão arterial basal é a 

Dadas as afirmativas sobre a coleta sanguínea em quelônios,
I. Pode ser feita nas veias jugulares, na veia coccígea caudal, na veia ou na artéria braquial e no plexo venoso pósoccipital.
II. Alguns locais, como o plexo venoso pós-occipital, são próximos de vasos linfáticos; por isso, pode haver contaminação com linfa nessas amostras coletadas.
III. A veia jugular é o local que garante a maior chance de contaminação com a linfa, por causa de seu calibre e de sua fácil visualização.
verifica-se que está/ão correta/s 

A técnica de plasmaferese transfusional é muito utilizada em equinos. Dadas as indicações de uso para o plasma fresco ou fresco congelado,
I. Tratamento de patologias que resultam em hipoproteinemia em equinos, quando da necessidade de expansão aguda de volemia.
II. Transferência de imunidade passiva, ou quando se pretende fornecer imunidade específica em equinos (Rhodococcusequi, Salmonella typhimurium).
III. Como adjuvante em peritonites e infecções graves.
IV. Nos casos de intoxicação por cumarina ou warfarina.
verifica-se que está/ão correta/s 

Dadas as afirmativas sobre a anatomofisiologia da circulação porta-hepática,
I. A artéria hepática é originada de um ramo da artéria celíaca, um importante vaso sanguíneo responsável por transportar sangue arterial ao parênquima do fígado.
II. Na grande circulação, reporta-se que as veias hepáticas vão conduzir todo o sangue venoso do trato gastrointestinal até a veia porta-hepática.
III. A veia porta-hepática (VPH) recebe sangue venoso do baço, do pâncreas, do estômago, dos intestinos delgado e grosso. No parênquima do fígado, a VPH se ramifica em pequenos capilares sinusoides, local onde os hepatócitos realizam os seus processos metabólicos de detoxificação do sangue.
IV. No leito vascular dos sinusoides hepáticos, existe uma notável mistura de sangue arterial e venoso, proveniente do fluxo sanguíneo da artéria hepática e da veia porta-hepática.
V. As veias hepáticas vão conduzir todo o sangue metabolizado pelo fígado até a circulação sistêmica na veia cava caudal.
verifica-se que estão corretas