Questões de Concurso

O uso comedido de anti-helmínticos, além de muitas vezes ser insatisfatório para o controle das verminoses, tem ainda o inconveniente de propiciar condições para o surgimento de populações de nematódeos resistentes às drogas existentes no mercado.

A profilaxia das verminoses em bovinos e ovinos tem como principal base a vacinação.

Apenas os endoparasiticidas de amplo espectro têm a propriedade de eliminar todos os helmintos.

Falta de resposta dos anti-helmínticos no tratamento de animais com helmintoses pode estar relacionada à nutrição deficiente, à alta contaminação da pastagem, aos defeitos na pistola dosificadora, a subdosagens ou superdosagens, à escolha errada do princípio ativo para tratamento.

Casos de intoxicação por parasiticidas são muito raros, pois esses compostos têm alto limiar de toxicidade, raramente apresentam, por exemplo, teratogenicidade.

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pelas fezes de roedores. A doença é causada por bactéria do gênero Leptospira. Bovinos, suínos, equinos, caprinos, ovinos e cães também podem adoecer e, eventualmente, transmitir ao homem.

O método diagnóstico de escolha depende da fase evolutiva em que está o paciente. Na fase precoce, as leptospiras podem ser visualizadas na urina por meio de exame direto, de cultura em meios apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do RNA do microrganismo, pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). A cultura somente se finaliza (positiva ou negativa) após algumas horas, o que garante apenas um diagnóstico retrospectivo.

O isolamento do paciente infectado é condição obrigatória.

A icterícia é considerada um sinal característico e tipicamente apresenta uma tonalidade alaranjada muito intensa (icterícia rubínica) e geralmente aparece entre o 3º e o 7º dia da doença. A presença de icterícia é frequentemente usada para auxiliar no diagnóstico da leptospirose, sendo um preditor de pior prognóstico, devido à sua associação com a síndrome de Weil. No entanto, é importante notar que manifestações graves da leptospirose, como a hemorragia pulmonar e insuficiência renal, podem ocorrer em pac ientes anictéricos.

Em humanos, uma eficiente medida profilática é a vacinação.

As estratégias de prevenção dessa zoonose baseiam-se no controle dos reservatórios e vetores, bem como no diagnóstico e tratamento precoces.

É causada por uma bactéria do gênero Leishmania.

As pessoas são infectadas a partir da picada de ácaros do gênero Dermanyssus que, por terem picado pessoas infectadas ou outro hospedeiro, transmitem a infecção para outro ser humano.

Outra importante medida de controle em seres humanos é a vacinação de crianças em áreas de risco.

A leishmaniose cutânea-difusa, além de afetar a pele, podem destruir, parcial ou integralmente, as membranas mucosas do nariz, cavidades bucais e da garganta e tecidos do entorno.

O gênero Eimeria é um dos mais importantes protozoários que parasitam o trato reprodutivo dos bovinos, desencadeando abortos e consequentemente grandes perdas econômicas.

Esta doença afeta, principalmente, animais jovens, com idade compreendida entre quatro semanas e um ano, ocasionando perdas econômicas em todo o mundo.

O diagnóstico da eimeriose é realizado com associação do histórico, quadro clínico, epidemiologia e exame parasitológico, sendo este um método eficiente e pouco oneroso.

Dependendo da espécie e da pressão de infecção, a eimeriose pode se apresentar na forma clínica ou subclínica. Quando a infeção ocorre por um grande número de oocistos, principalmente de E. bovis e E. zuernii, haverá o desenvolvimento da doença clínica com diarreia geralmente sanguinolenta, desidratação, anorexia, letargia, febre, perda de peso e eventuais mortes.

A Leishmania é um protozoário pertencente à família Trypanosomatidae, parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear, com duas formas principais: uma flagelada ou amastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, e outra aflagelada ou promastigota, observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados.

As ações de vigilância no âmbito da LT compreendem a coleta e a análise de dados dos casos humanos, dos vetores e dos fatores de risco.

A LT é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o ser humano, o qual pode ser envolvido secundariamente.

Já foram registrados como hospedeiros e possíveis reservatórios naturais algumas espécies de roedores, marsupiais, edentados, quirópteros, e canídeos silvestres.