Infere-se do texto que, apesar de sua inegável importância, a Operação Farol da Colina não será suficiente para gerar efeitos em termos de arrecadação por parte do poder público.
Nos últimos anos, a Polícia Federal vem promovendo operações especiais que, à maneira da citada no texto, ganharam notoriedade. Uma delas, denominada Anaconda, apurou a suspeita de venda de sentenças em esquema que teria a participação de juízes e policiais federais, da qual decorreu a prisão de magistrado.
Utilizada no texto, a expressão “força-tarefa” (L.5) denomina a ação conjunta de diversas áreas do poder público com a finalidade de, pela concentração de esforços de setores especializados, atingir os objetivos em razão dos quais o grupo foi instituído.
Uma das críticas feitas ao sistema penitenciário brasileiro, indicada no texto quando este se refere à quarta tensão, pode ser sintetizada na tese de que, em geral, as prisões se transformam em verdadeiras escolas de aperfeiçoamento criminal.
Em meio a problemas generalizados, as penitenciárias brasileiras podem-se orgulhar, pelo menos, do inegável aperfeiçoamento de seu sistema de segurança, o que lhes possibilitou substituir a velha dependência à delação e à violência pelos modernos mecanismos de inteligência.