Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre cultura e sociedade em sociologia

Foram encontradas 591 questões

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Ano: 2023 Banca: UFSC Órgão: UFSC Prova: UFSC - 2023 - UFSC - Pedagogo/Educação Infantil |
Q2168048 Sociologia
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da citação abaixo.
“Diferenciar grupos humanos ou pessoas por atributos classificatórios que permitam separar o ‘eu’ do ‘outro’ e o ‘nós’ do ‘eles’ é constitutivo das culturas humanas, permitindo a construção das identidades culturais. A história ocidental poderia ser narrada da ótica da diferenciação de povos, de segmentos sociais, de grupos religiosos, de pessoas. Como a identidade e a diferença não são dados da natureza, mas criações do mundo cultural e social, usamos, muitas vezes, marcadores para __________ grupos sociais – sexo, idade, cor da pele, língua, configuração do corpo, entre outros – que são, também, construções sociais e históricas. Portanto, não sendo um dado da __________ e não sendo uma palavra nova, o termo [diversidade] carrega uma polissemia que permite sentidos, valências, usos e propostas políticas variadas. Ou seja, a polissemia não é neutra: aos sentidos se associam posições que tanto valorizam quanto desqualificam o enfoque da diferença humana, nacional, racial, sexual, cultural, etária, física”. (ROSEMBERG, 2014, p. 747).
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil e relações raciais: a tensão entre igualdade e diversidade. Cadernos de Pesquisa. [online]. 2014, v. 44, n.153, p.742-759. ISSN 0100-1574. https://doi.org/10.1590/198053142856.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Sociólogo |
Q2158667 Sociologia
Lélia Gonzales afirmava que no Brasil não falamos português, mas “pretuguês”, que seria a língua portuguesa, dos colonizadores, transformada por expressões e adaptações que marcariam a cultura brasileira. Considerar tais expressões e adaptações como erros gramaticais seria, nos termos da autora, uma das formas pelas quais o mito da democracia racial no país procura 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Sociólogo |
Q2158661 Sociologia
“Vai ter indígena com iPhone, sim. Estamos conectados, mas mais do que isso: ampliando vozes e conquistando espaços até então nunca alcançados”. 
(GUAJAJARA, Lídia. Vai ter indígena de Iphone, sim. Portal Terra. Opinião. Brasília, 12 de mai. de 2022. Disponível em: <https://www.terra.com.br/nos/opiniao/midia-india/opiniao-vai-terindigena-com-iphonesim,1162ac17f37ee2f972f50b9e4ff2b575ron139mt.html>. Acesso em: 25 de jan. de 2023).
Com esta afirmação a comunicadora digital indígena Lídia Guajajara buscou responder a quem questiona a identidade indígena a partir da posse de bens de consumo como celulares, pois esta seria uma visão romantizada sobre o indígena. A partir das questões levantadas por essa fala podemos afirmar que a cultura é

Alternativas
Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Sociólogo |
Q2158642 Sociologia
“Esta comparação pode começar pelo sentido do trânsito na Inglaterra, que segue a mão esquerda; pelos hábitos culinários franceses, onde rãs e escargots (capazes de causar repulsa a muitos povos) são considerados como iguarias, até outros usos e costumes que chamam mais a atenção para as diferenças (...)”.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Editora Zahar [Companhia das Letras], 1986, p. 14.

Neste fragmento Laraia busca exemplificar que as diferenças de comportamento entre indivíduos devem ser explicadas através das diversidades 
Alternativas
Q2123624 Sociologia
        Recentemente, a “nova esquerda” dos novos movimentos sociais, dos movimentos das minorias sobretudo, passou a tematizar o “direito à diferença”. Com base na convicção da “legitimidade das diferenças”, passou-se a propor como novos imperativos categóricos para a esquerda o “respeito às diferenças”, a “defesa das identidades coletivas”, a “preservação das particularidades culturais”, o “respeito das mentalidades específicas”, a “irredutibilidade das experiências de gênero” e assim por diante. Ora muito bem, estas novas divisas de esquerda, que podem ser resumidas na reivindicação do “direito à diferença”, trazem em si mesmas um ardil, que a meu ver provém justamente desta sua ambiguidade, uma debilidade hereditária: o fato de ter sido o amor da diferença alimentado no campo (ultra)conservador duzentos anos a fio, e só mui recentemente incorporado em algumas faixas ou zonas do campo de esquerda, este fato torna o clamor pelo “direito à diferença” dificilmente distinguível da defesa das diferenças própria do estoque de certezas do senso comum conservador.

Antônio Flávio Pierucci. Ciladas da diferença. In: Tempo Social.
São Paulo, 2 (2), p. 15-16, 1990 (com adaptações).

A partir das reflexões apresentadas no texto precedente, julgue o próximo item.


A “reivindicação do ‘direito à diferença’”, mencionada no texto e presente nos embates sociológicos atuais, está centrada, em especial, na maneira como os novos e os velhos movimentos sociais estão dando continuidade a uma disputa emanada da posição conservadora.

Alternativas
Respostas
111: D
112: D
113: D
114: A
115: E