O Teatro de Arena de São Paulo foi uma das primeiras companhias do Brasil a pôr em prática um projeto
moderno de coletivização da criação cênica e dramatúrgica, com vistas a uma pesquisa contínua da
representação da sociedade brasileira. Entre 1953 e 1971, a companhia foi responsável pela disseminação
de uma renovação teatral sem precedentes, com a valorização do autor e dos temas inerentes à realidade
brasileira, abordados com ênfase nos contextos sociais e políticos. Os atores são circundados pelo público, e
que se prestam, tanto à produção naturalista como à narratividade do picadeiro circense ou à roda do
espetáculo de rua. Foi diretor e um dos seus precursores.