Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes
podem ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não
ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo
grupo de contas, podendo realizar, se preferir, a
compensação de saldos e a utilização de designações
genéricas.
A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) tem
função semelhante à Demonstração do Fluxo de Caixa
(DFC) do setor privado. Contudo, é importante ressaltar
que a DFC apura movimentação de caixa e equivalente de
caixa, como um dos principais indicadores de
desempenho da entidade. Já no setor público, utilizamos
a DVP como um medidor do quanto o serviço público
ofertado promoveu alterações quantitativas dos
elementos patrimoniais.
A consolidação das contas não representa novas
entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas
apenas movimentação de recursos entre seus órgãos.
No setor público, a principal razão de se manterem ativos
imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de
serviços desses ativos e, não, para a sua capacidade de
gerar fluxos de caixa.
Na data de elaboração das demonstrações contábeis, os
entes consorciados reconhecem no ativo suas parcelas
correspondentes ao patrimônio líquido do consórcio,
utilizando a metodologia de apropriação proporcional
patrimonial.