Questões de Concurso

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Q1712617 Literatura

Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.

Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, Goiás e sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendose de seu estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.

As histórias vão sendo emendadas, articulando-se com a preocupação do narrador de discutir a existência ou não do diabo, de que depende a salvação de sua alma.

Ocorre que, em sua juventude, para vencer seu grande inimigo Hermógenes, Riobaldo parece ter feito um pacto com o demo. Embora em muitos momentos isso pareça evidente, a existência ou não deste pacto, fica por conta das interpretações do leitor.

Depois de algum tempo, os acontecimentos se tornam confusos na mente do narrador, impedindo-o de separar o falso do verdadeiro, o vivido do imaginado.

Além dos casos ligados à busca de Hermógenes e Ricardão, assassinos do chefe Joca Ramiro, e que constituem um dos fios da narrativa, existe também o plano amoroso, centrado nas relações existentes entre Riobaldo e Diadorim. O amor por Diadorim é motivo de grandes preocupações para o narrador. Na verdade, Riobaldo conhece Diadorim como homem, o valente guerreiro Reinaldo, e só fica sabendo de sua identidade feminina no final da luta, quando Diadorim é morto por Hermógenes. No final da narrativa, a revelação de que Diadorim era mulher, aparecem as evidências da dor de Riobaldo pela sua morte e a certeza de seu amor.

Trata-se da obra:

Alternativas
Q1712616 Literatura
O Jeca Tatu, que desponta no artigo “Velha Praga”, incluído em Urupês, é o símbolo do atraso e ignorância do homem rural paulista, responsável pela devastação das matas da Mantiqueira, pela prática agrícola da queimada (coivara) e pela decadência da agricultura da região. O Jeca foi tomado como símbolo nacionalista em discurso famoso de Rui Barbosa, no Senado, transformou-se depois, em garotopropaganda de um conhecido fortificante, o Biotônico Fontoura. Posteriormente, o autor reconhece que o Jeca Tatu, embora possuísse todos os defeitos que apontou, ainda era a melhor coisa que o Brasil possuía. Em 1947, em outro livrinho. O Zé Brasil, o autor retoma a figura do Jeca, mas em outra perspectiva: o sistema econômico brasileiro é o culpado de tudo, tudo pertence a uns poucos homens, e os milhões de jecas-tatus e zés-brasis é que pagam... Jeca Tatu simboliza a situação do caipira brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, ao atraso econômico, educacional e à indigência política. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados, porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e avesso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso, naquela época. O criador da personagem Jeca Tatu é:
Alternativas
Q1710512 Literatura
São representantes do Arcadismo:
Alternativas
Q1710511 Literatura
Assinale a alternativa, onde temos apenas autores da 1ª Geração Modernista.
Alternativas
Q1710232 Literatura
Em se tratando de período literário, leia as características e assinale a alternativa correta.
A produção literária era constituída essencialmente de informação e formação, principais características. Essa manifestação literária está associada ao período de exploração do território. Ela se divide, basicamente, em duas estruturas: Literatura – As cartas e documentos são exemplos de literatura de informação. Nesse modelo textual, há um predomínio da descrição, os autores precisavam detalhar as dificuldades da navegação, os aspectos climáticos, as espécies de animais e plantas, a paisagem, os hábitos da população que já vivia aqui. O objetivo da literatura de informação era o de descrever o território que seria colonizado por Portugal. O autor mais importante dessa escola literária é Pero Vaz de Caminha. A “Carta de Pero Vaz de Caminha,” é um dos documentos mais importantes da História do Brasil, o primeiro; nela, o escrivão narra em primeira pessoa todos os detalhes do “Novo Mundo” e do encontro com os povos nativos. Outros escritores foram importantes para o desenvolvimento da literatura informativa, exemplos de Pero de Magalhães Gândavo, Pero Lopes de Souza e Ambrósio Fernandes Brandão. Literatura de formação, Literatura jesuítica: constituída, basicamente, de literatura religiosa e pedagógica. Características que tinham como objetivo a catequização dos indígenas. Na Literatura de Catequese, os padres escreviam poemas, sermões e peças teatrais para mostrar aos nativos qual seria a forma correta de se vestir e se comportar (de acordo com os padrões europeus) e principalmente, abandonar as práticas religiosas que eles consideravam pagãs. A produção é representada pelos escritos dos padres da Companhia de Jesus. O Padre José de Anchieta foi o principal escritor da Literatura jesuítica. Além disso, Anchieta conseguiu uma aproximação com os índios do grupo tupi, e produziu uma gramática da língua falada por esse povo, a “Arte da Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil”. Outros autores também foram importantes para esse movimento literário, como Padre Fernão Cardim e Padre Manoel da Nóbrega.
Alternativas
Respostas
231: D
232: B
233: A
234: B
235: C