Questões de Concurso

Considerada uma das formas mais graves da esquistossomose mansoni, responsável por óbitos por essa causa específica. Caracteriza-se por diminuição acentuada do estado funcional do fígado. Essa descompensação relaciona-se à ação de vários fatores, tais como os surtos de hemorragia digestiva e consequente isquemia hepática, e fatores associados (hepatite viral, alcoolismo)

A característica fundamental desta forma é a presença de hipertensão portal, levando à esplenomegalia e ao aparecimento de varizes no esôfago. Os pacientes costumam apresentar sinais e sintomas gerais inespecíficos, como dores abdominais atípicas, alterações das funções intestinais e sensação de peso ou desconforto no hipocôndrio esquerdo, devido ao crescimento do baço

A apresentação clínica dos pacientes pode ser assintomática ou com sintomas da forma hepatointestinal. Ao exame físico, o fígado é palpável e endurecido, à semelhança do que acontece na forma hepatoesplênica. Na ultrassonografia, verifica-se a presença de fibrose hepática, moderada ou intensa

Em geral, nesta forma da doença as pessoas não apresentam sintomas, e o diagnóstico torna-se acidental, quando o médico se depara com a presença de ovos viáveis de S. mansoni no exame de fezes de rotina. Nas pessoas com queixas clínicas, a sintomatologia é variável e inespecífica: desânimo, indisposição para o trabalho, tonturas, cefaleia e sintomas distônicos. Os sintomas digestivos podem predominar: sensação de plenitude, flatulência, dor epigástrica e hiporexia

A dermatite cercariana corresponde à fase de penetração das larvas (cercarias) através da pele. Caracteriza-se por micropápulas eritematosas e pruriginosas, semelhantes a picadas de inseto e eczema de contato, com duração de até 5 dias após a infecção. Pode ocorrer a febre de Katayama após 3 a 7 semanas de exposição. É caracterizada por alterações gerais que compreendem: linfodenopatia, febre, cefaléia, anorexia, dor abdominal e, com menor frequência, o paciente pode referir diarréia, náuseas, vômitos e tosse seca

É um teste caro e que necessita de leitura por equipamento de ELISA.

O teste não treponêmico deve ser realizado no soro puro e na amostra diluída (1:8), para evitar eventual resultado falso-negativo, decorrente do fenômeno de prozona.

São necessárias, pelo menos, 12 horas de jejum e repouso para a realização desse exame, a fim de evitar que metabólitos musculares interfiram no resultado.

O sangue coletado deve ser do tipo arterial, visto que os anticorpos anti-Treponema pallidum estão mais concentrados no sangue arterial.

O tipo de amostra ideal para realização do VDRL é o plasma.

Cálice e água destilada.

Solução de NaOH 10% e bastão de vidro.

Centrífuga e Sulfato de Zinco a 33% com densidade 1.180.

Tamiz e béquer.

Solução de verde de malaquita e tela metalizada.

O método direto a fresco deve ser realizado com fezes frescas, mantidas à temperatura ambiente até, no máximo, 24 horas após a coleta, para evitar degradação dos trofozoítas.

O método de Faust e Cols se baseia em uma centrífugo-flutuação em sulfato de zinco a 33%, para pesquisar cistos de protozoários e ovos leves de helmintos.

O método de Hoffman é a técnica mais indicada para a pesquisa de larvas nas fezes.

O método de coleta de parasitas por swab anal é indicado para pesquisa de anéis de Taenia.

O método de tamização das fezes deve ser realizado para observação de ovos leves de helmintos.

A temperatura da água utilizada nessa técnica deve estar em torno de 10ºC, pois as larvas têm atração por temperaturas mais frias.

A temperatura da água deve estar em torno de 42ºC.

A temperatura da água não é importante, pois as larvas têm atração somente pela umidade.

A porção de material analisada deve ser da superfície, pois as larvas nadam em busca de oxigênio.

Nessa técnica, o meio líquido, que deve ser utilizado, é a solução concentrada de sulfato de zinco.