Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre história e geografia do estado de goiás em história e geografia de estados e municípios
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O homem médio em Goiás, observou Saint-Hilaire, nunca expressava, nem sabia, o valor das coisas em réis, como em Portugal e outras capitanias do Brasil, mas exclusivamente em oitavas, vinténs de ouro, patacas e meias patacas.
PALACIN, L. O século do ouro em Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994. p. 134.
A realidade, expressa na citação, indica que o contexto monetário existente em Goiás, nas primeiras décadas do século XIX, era
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Desenrola-se, então, o Movimento de 1909, de enorme significado para a política de Goiás, não pelos acontecimentos em si, mas pelas composições e articulações nele estabelecidas, bem como pelo despontar de lideranças que vão marcar os próximos decênios.
CAMPOS, F. I. Coronelismo em Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2003. p. 88.
A chamada Revolução de 1909, expressiva demonstração de poder de mobilização do coronelismo goiano, foi o marco da emergência de uma liderança que dominaria a política goiana até Revolução de 1930. Essa liderança foi
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A industrialização no sudeste do País e a implantação de uma infraestrutura de transportes possibilitaram o avanço da fronteira agrícola e da economia de mercado rumo ao Centro-Oeste, alterando as relações campo-cidade.
BORGES, B. G. A economia agrária goiano no contexto nacional (1930-1960). In. ARRAIS, C. A.; SANDES, N. F. História escrita: percursos da historiografia goiana. Vitória: GM Editora, 2017. p. 96
A citação refere-se ao contexto histórico e social da primeira metade do século XX, quando a economia goiana foi dinamizada a partir da implantação da Estrada de Ferro Goiás, interligando o território goiano ao Sudeste brasileiro. A consequência disso foi
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A grandeza do Araguaia acabou por gerar na população um mito sobre este rio. Este mito foi criado pelos índios moradores dos arredores e informantes aos cartógrafos lusitanos, da existência de uma grande lagoa chamada “Paraupava”. Estes portugueses passaram a adotar a versão dos índios por longa data, até que foi desmistificado este fato. Esta lagoa, chamada na época dos bandeirantes de “Lagoa Dourada”, foi inserida nos mapas pelos cartógrafos portugueses. [...] Foram necessários anos de estudos sobre a cartografia da Província para se chegar à conclusão de que tudo não passou de um mito.
FREITAS, L. A. História de Goiás: do povoamento aos trilhos do progresso. Goiânia: Kelps, 2010. p. 45 – 46.
O célebre mito goiano da Lagoa Dourada preconizava que
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Foi preparado um intrincado plano de defesa. Primeiramente, restringindo o trânsito de automóveis nos arredores da Praça Cívica, em qualquer horário. Durante a noite, também pedestres foram proibidos de circular por ali. As exceções ficaram por conta de algumas pessoas devidamente credenciadas, que obtiveram senhas especiais, distribuídas pelos responsáveis pela segurança do Governador. Reforçaram-se as barricadas, guardadas por policiais, voluntários e soldados leais ao oficial Mauro Borges, que circulavam armados com metralhadoras, em prontidão permanente. Canhões foram colocados sobre a marquise do palácio.
SILVA, A. L.; GUARDA, J. J. da. Metralhadoras no telhado: aspectos da reação popular ao Movimento da Legalidade em Goiânia (1961). In: SILVA, A. L.; OLIVEIRA, E. C. de (Orgs.). Goiânia em Mosaico: visões sobre a capital do cerrado. Goiânia: Editora da PUC – GO, 2015. p. 49 – 73. p. 61.
O trecho citado descreve a defesa organizada pelo governador Mauro Borges do Palácio das Esmeraldas, sede do executivo goiano, durante o chamado Movimento da Legalidade. Mauro Borges era oficial do exército e possuía experiência militar. Esse importante evento político foi deflagrado