Questões de Concurso

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Q1970750 Filosofia
No último parágrafo de sua obra Anarquia, Estado e Utopia, o filósofo estadunidense Robert Nozick (1938-2002) afirma:
O Estado mínimo trata-nos como indivíduos invioláveis, que não podem ser usados de certas maneiras por outros como meios, ferramentas, instrumentos ou recursos. Trata-nos como pessoas que têm direitos individuais, com a dignidade que isso pressupõe. Trata-nos com respeito ao acatar nossos direitos, ele nos permite, individualmente ou em conjunto com aqueles que escolhemos, determinar nosso tipo de vida, atingir nossos fins e nossas concepções de nós mesmos, na medida em que sejamos capazes disso, auxiliados pela cooperação voluntária de outros indivíduos possuidores da mesma dignidade. Como ousaria qualquer Estado ou grupo de indivíduos fazer mais, ou menos?
(NOZICK, R. Anarquia, Estado e Utopia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991, p.357 e 358)
Robert Nozick é um dos mais conhecidos filósofos liberais do século XX e sua defesa em favor de certo modelo de Estado está em harmonia com a tese liberal, particularmente da corrente libertarianista, conforme indicado no item: 
Alternativas
Q1970740 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Na história da filosofia, muitos filósofos, de Platão à Gadamer e Marcuse, ocuparam-se com reflexões sobre a arte. Sobre essas reflexões e concepções, podemos AFIRMAR que:
Alternativas
Q1970729 Filosofia
Entre os séculos XVI e XVIII, uma das principais questões que ocuparam os debates filosóficos foi em torno do surgimento da sociedade civil, ou seja, o que levou os homens a formarem Estados e qual a origem legítima de seus governos. Neste contexto, encontra-se o holandês Baruch de Espinosa (1632-1677), com sua obra Tratado Teológico-Político. (1670)
Em relação à política e organização da sociedade civil, no pensamento de Espinosa, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1969682 Filosofia
Um regime político totalitário é um estado no qual: 
Alternativas
Q1969680 Filosofia
A transição de um “estado de natureza” para uma sociedade civil expressa a ideia de uma passagem de: 
Alternativas
Respostas
116: E
117: A
118: A
119: B
120: A