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O escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) escreveu em O Jornal e suas metamorfoses:
Um senhor pega um bonde depois de comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco de praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. Depois, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de acelga, que é para o que servem os jornais depois dessas excitantes metamorfoses.
CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 63.
Um professor leu com os seus alunos esse texto de Cortázar, o que fez com que toda a turma concluísse
que, na escola básica, os documentos históricos
(GIDDENS, Anthony. 1991.)
Embora o termo globalização não possa ser considerado por alguns ainda como um conceito preciso, podemos afirmar que:
(Leonardo Calvano, 2000. Adaptado.)
Todas as produções humanas podem servir de fontes históricas sobre uma sociedade. Conforme a historiografia foi se desenvolvendo, o conceito de fonte também se ampliou. É o caso, por exemplo, dos meios de expressão e de protesto utilizados pela contracultura na década de 1960, período marcado, respectivamente no Brasil e no mundo, por:
(PESAVENTO, 1997.)
Além das mudanças anteriormente citadas, no alvorecer do século XIX, a Europa: