Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre república oligárquica - 1889 a 1930 em história

“A Guerra do Contestado foi um conflito que alcançou enormes proporções na história do Brasil e, particularmente, dos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Semelhante a outros graves momentos de crise, interesses político-econômicos e messianismo se misturaram ao contexto explosivo” (ANGELO, Vitor Amorim de. Guerra do Contestado - Conflito alcançou enormes proporções. 2023).

Sobre a guerra do contestado, todas as alternativas abaixo estão corretas, exceto:

A proclamação da República brasileira envolveu interesses econômicos e políticos. Podemos dizer que ocorreram mudanças relacionadas a administração política, passando da monarquia para o sistema presidencialista, porém sem nenhuma mudança para a maior parte da população que se encontrava marginalizada.

Sobre os acontecimentos que moldaram a Primeira República do Brasil, assinale a alternativa incorreta:

Observe a charge.

A charge, datada do início do século XX, que retrata uma das características políticas predominantes da Primeira República no Brasil (1889-1930), também conhecida como República Velha, refere-se: 

O período da chamada República Velha (1889 – 1930) foi marcado por diversas tensões no campo social e econômico. Dentre os fatores que causaram as revoltas sociais, destacam-se: desigualdade social, pobreza, violência, medo, fanatismo religioso, dentre outros.
Em relação aos acontecimentos abaixo, o único que não ocorreu no período da República Velha, foi:

Nas primeiras décadas do século XX, as organizações médicas foram as responsáveis pela difusão de teorias em relação à deficiência mental. Em 1913, Basílio de Magalhães escreve Tratamento e educação das crianças anormais de inteligência: contribuição para o estudo desse complexo problema científico e social, cuja solução recentemente reclamam a bem da infância e das gerações porvindouras – os mais elevados interesses materiais, intelectuais e morais, da Pátria Brasileira, em que associava a degeneração mental à tuberculose, ao alcoolismo e à hereditariedade. Por sua vez, Ulysses Pernambuco, em 1918, publicava a obra Classificação das crianças anormais: a parada do desenvolvimento intelectual e suas formas; a instabilidade e a astenia mental, onde reforçava a tese da relação da deficiência mental como indicativo da degenerescência social. Sem contar a defesa da eugenia pelo doutor Renato Kehl. Participando em suas organizações profissionais, os médicos buscavam influenciar o poder público na elaboração de legislações sociais. Durante a República Velha, a questão social era abordada a partir do viés médico. Não por acaso, a educação foi atingida por esta abordagem, e a pedagogia acabou por ser influenciada por saberes da medicina. (Adaptado de JANNUZZI, Gilberto de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. p. 27-37).
A partir da leitura do texto, podemos dizer que a educação na República Velha foi marcada por concepções