Questões de Concurso

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Q2373021 História
O movimento pelas “Diretas Já” (1983-184) fez emergir experiencias novas na vida cotidiana da sociedade brasileira. Segundo Edison Bertoncelo,


As oposições simbólicas construídas ou reinterpretadas nos processos de ritualização (de um lado, verde e amarelo = massas = democracia = sociedade melhor; de outro, preto = elites políticas = autoritarismo = sociedade injusta) impactaram fortemente sobre os padrões dominantes de classificação que informavam as estruturas políticas e relações sociais. Questionou-se o discurso incrustado na sociedade brasileira que associava as “massas” à desordem e à falta de autoridade e que fazia da tutela política sobre a sociedade um princípio básico dos regimes políticos (categorias essas que foram centrais às reivindicações de legitimidade do golpe militar de 1964). Por outro lado, erigiu-se a praça pública como lugar fundamental da luta política e da constituição autônoma de atores coletivos.

BERTONCELO, E. R. E. "Eu quero votar para presidente": uma análise sobre a Campanha das Diretas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 76, 2009, p. 191.


À luz da interpretação contida nesse fragmento textual e nas informações sobre o tema, o movimento pelas “Diretas já” 
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Q2373019 História
Analisando as relações entre o Estado e os trabalhadores durante o período em que Vargas esteve no poder, Ângela de Castro Gomes afirmou que

o sucesso do projeto político estatal – do trabalhismo – pode ser explicado pelo fato de ter tomado do discurso articulado pelas lideranças da classe trabalhadora, durante a Primeira República, elementos-chave de sua autoimagem e de os ter investido de novo significado em outro contexto discursivo.
GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 24)

Fundamentado no raciocínio contido nesse fragmento textual e nas informações sobre o período Vargas, deve-se concluir que a classe operária aderiu ao trabalhismo varguista 
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Q2373015 História
Para trabalhar as relações do homem com a natureza, uma professora da escola básica optou por discutir o tema da paisagem do sertão nordestino a partir do fragmento do poema Secas de Março (versos sem os tons jobinianos) a seguir.

É pau é pedra é o fim do caminho É um metro é uma légua é um pobre burrinho  É um caco de vida é a vida é o sol  É a dor é a morte vindo com o arrebol  É galho de jurema é um pé de poeira  Cai já, bambeia é do boi a caveira  É pé de macambira invadindo a cachoeira  É vaqueiro morrendo é a reza brejeira  É angico é facheiro é aquela canseira  É farelo é um cisco é um resto de feira  É a fome na porta é um queira ou não queira  Na seca de março é a fuga estradeira  É o pé é o chão é a terra assadeira  É menino na mão e mais dez na traseira  É um Deus lá no céu Padre Cíço no chão  É romeiro rezando dentro dum caminhão  É o filho disposto partindo sozinho  [..] QUIRINO, Jessier. Prosa Morena. Recife: Bagaço, 2001, p. 89-90.

Após a leitura dos versos, a professora explicou aos alunos que a relação entre paisagem e história se faz presente, uma vez que, no texto, 
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Q2373014 História

Ao discutir a sociedade brasileira durante o século XIX, a historiadora Lilia Schwarcz analisa:



A valorização do pitoresco da paisagem e das gentes, do típico em vez de genérico, encontrava no indígena o símbolo privilegiado. [...] Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. [...]

A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. [...] Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar – junto com Debret e outros participantes da Missão Francesa – uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado.


SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.140.



Considerando esse fragmento, percebe-se que a identidade nacional brasileira, no século XIX, foi construída

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Q2372845 História
Há que se fazer uma diferenciação entre esses movimentos de contestação e os chamados movimentos nativistas que ocorreram em várias capitanias durante o Período Colonial. Estes revelaram, embora não se pretendesse uma ruptura efetiva com a Coroa Portuguesa, as crescentes contradições entre os interesses metropolitanos e os coloniais. Alguns autores viram nesses movimentos o resultado de choques momentâneos decorrentes dos entraves criados pelo sistema colonial aos interesses das elites coloniais, como grandes proprietários de terra e grandes mineradores. Ao mesmo tempo, outros perceberam, mesmo que de forma tímida, o surgimento de um “sentimento nativista”.
(MARQUES, 2006.)

Entre os principais movimentos nativistas destacou-se: 
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Respostas
246: B
247: B
248: A
249: B
250: D