Questões de Concurso

As questões relacionadas ao espaço agrário brasileiro são historicamente complexas, relacionando-se, entre outras coisas, com a grilagem de terras, a exploração da mão de obra e o trabalho, e os modelos de produção agrícola.

Para a redução das desigualdades sociais do campo no Brasil, são relevantes medidas de impacto como 

A modernização da agricultura brasileira, compreendida como a inserção de novos sistemas técnicos e novas formas de gestão no setor, consolida-se na década de 1960. Mas é somente na década de 1990, no contexto da neoliberalização econômica, da regulação híbrida do território e do protagonismo das políticas das grandes empresas, que se pode falar efetivamente em agronegócio globalizado no Brasil. O termo sugere que o setor agropecuário passa a ser controlado diretamente por corporações industriais ou comerciais nacionais ou transnacionais. Desde então, podem ser observadas mudanças significativas no processo de regionalização produtiva, nas relações campo-cidade e na reestruturação urbana.
CASTILLO, Ricardo et al. Regiões do agronegócio, novas relações campo-cidade e reestruturação urbana. Revista da Anpege, v. 12, nº 18, 2016. (Adaptado)

No que concerne às relações cidade-campo e à reestruturação urbana no contexto do agronegócio globalizado no território brasileiro, analise as afirmativas a seguir.

I. Os centros urbanos das regiões produtivas do agronegócio, imprescindíveis para a realização do agronegócio globalizado, tornam-se importantes elos dos circuitos espaciais produtivos, cujo alcance é mundial.
II. O poder público municipal também se molda ao agronegócio e, com frequência, pratica uma política em favor de uma economia especializada, gerida por grandes empresas e que responde às demandas externas ao lugar da produção.
III. As relações campo-cidade mantêm-se inalteradas e, assim como na modernização conservadora da agricultura em meados do século XX, o que se observa é um fluxo permanente de pessoas em direção às metrópoles.

Está correto o que se afirma em

O capitalismo é um sistema socioeconômico que se desenvolveu na Europa com a crise do feudalismo e se expandiu econômica e territorialmente pelo mundo a partir do século XVI. Desde então, vem se transformando: passou por diversas etapas marcadas por características diferentes no que tange às relações de produção e de trabalho, às tecnologias empregadas e às doutrinas que orientam o seu funcionamento. Sobre a evolução do sistema capitalista, analise as assertivas abaixo:

I. A primeira fase do capitalismo, chamada de capitalismo mercantil, foi bastante influenciada pelo pensamento do economista inglês John M. Keynes, um grande defensor da intervenção do Estado na economia para evitar possíveis crises.
II. A terceira fase do capitalismo, chamada de capitalismo financeiro, apresentou um período de crescimento e expansão do sistema capitalista, bem como a formação dos chamados monopólios e oligopólios.
III. A doutrina liberal ditava os rumos do sistema capitalista, principalmente na fase conhecida como capitalismo industrial. O Liberalismo criticava o Absolutismo e o Mercantilismo e defendia, no campo econômico, o direito à propriedade, a livre iniciativa e concorrência. Era amplamente contrário à intervenção do Estado na economia e favorável à livre ação das forças do mercado.
IV. O Neoliberalismo é uma espécie de releitura do Liberalismo Clássico. É típico da atual fase do sistema capitalista e busca aplicar os princípios do modelo liberal surgido durante o capitalismo industrial. Porém, diferentemente dos liberais clássicos, os teóricos neoliberais não creem na regulação espontânea do sistema e, visando disciplinar a economia de mercado, aceitam uma intervenção mínima do Estado.

Quais estão corretas?

Acerca da agricultura no planeta, é possível afirmar que um dos mais famosos – e importantes – sistemas agrários tradicionais é aquele que ficou conhecido como Plantation. Sobre o referido tipo de sistema agrário tradicional, assinale a alternativa que apresenta apenas informações corretas. 

Assinale a alternativa que indica corretamente a causa de conflitos regionais marcantes da história recente.