Questões de Concurso

As formações vegetais são tipos de vegetação facilmente identificáveis na paisagem e que ocupam extensas áreas. Trata-se do elemento mais evidente na classificação dos biomas. Estes, por sua vez, são sistemas em que solo, clima, relevo, fauna e demais elementos da natureza interagem entre si formando tipos semelhantes de cobertura vegetal. Acerca dos diversos tipos de formações vegetais e biomas do planeta, analise as assertivas a seguir:

I. As florestas boreais são típicas de áreas temperadas do hemisfério sul do planeta. Trata-se de uma formação tipicamente heterogênea, sem que haja predominância de um tipo específico de planta.
II. As pradarias são compostas basicamente de gramíneas. São encontradas principalmente em regiões de clima temperado continental. Desenvolvem-se na Rússia e na Ásia Central, nas grandes planícies americanas, no pampa do sul da América do Sul e na Austrália.
III. As florestas temperadas apresentam formação florestal caducifólia, sendo típicas dos climas temperados e subtropicais. Esse tipo de floresta estendia-se por grandes porções da Europa centro-ocidental. Atualmente, subsiste na Ásia, na América do Norte e em pequenas extensões da América do Sul e da Oceania. Na Europa, restam apenas pequenas extensões, como a Floresta Negra, na Alemanha, e a Floresta de Sherwood, na Inglaterra.
IV. As formações conhecidas como estepes desenvolvem-se em regiões de clima mediterrâneo, que apresentam verões quentes e secos, e invernos amenos e chuvosos. São encontradas em pequenas porções da Califórnia (onde são conhecidas como chaparral), do Chile, da África do Sul e da Austrália. As maiores ocorrências estão no sul da Europa – onde foram largamente desmatadas para cultivo de oliveiras e videiras.

Quais estão corretas? 

Em 1989, Jurandyr Ross, professor e pesquisador do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), divulgou uma nova classificação do relevo brasileiro, com base na análise de imagens de radar obtidas no período de 1970 a 1985 pelo projeto RadamBrasil. Acerca da classificação de Ross, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. 

( ) A classificação de Jurandyr Ross divide o país em 28 partes: planaltos sedimentares, planaltos cristalinos e planícies.
( ) Segundo a classificação de Jurandyr Ross, o estado do Rio Grande do Sul apresenta dois planaltos: parte dos planaltos e chapadas da Bacia do Paraná, região onde ficam as áreas de maior altitude do estado, e o planalto sul-rio-grandense, formado em área de estruturas cristalinas antigas.
( ) A classificação de Ross, divulgada em 1989, detalhou mais um tipo de compartimento do relevo, que não aparecia nas classificações anteriores: as depressões. Nessa classificação, a depressão é caracterizada como um relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno e onde predominam processos erosivos.
( ) A classificação de Jurandyr Ross, assim como a de Aziz Ab'Saber, leva em consideração apenas critérios altimétricos para definir se uma região é planalto, depressão ou planície.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Observe a imagem abaixo:

Clima e vegetação estarão sempre associados. Sabendo disso, o climograma mostrado na imagem acima identifica o clima encontrado em qual dos biomas brasileiros apresentados a seguir?

Segundo o saudoso geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber, o Brasil subdivide-se em seis domínios morfoclimáticos – “regiões definidas com base na sua composição paisagística, formada pela interação dos seguintes elementos: clima, relevo, vegetação, solo, hidrografia” – e pelas zonas de transição – áreas que “apresentam características de duas ou mais unidades paisagísticas. São zonas de transição: Mata dos Cocais, Pantanal e Agreste.”

Domínios Morfoclimáticos do Brasil: o que é e quais são. Disponível em: <https://querobolsa.com.br/enem/geografia/dominios-morfoclimaticos> Acesso em: 12 ago. 2023.

Sobre o domínio morfoclimático da Caatinga, é CORRETO afirmar que:

As Cartas de Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Óleo (Cartas SAO), de uso internacionalmente consagrado, constituem ferramentas essenciais e fonte primária de informações para o planejamento de contingência e para a implementação de ações de resposta a incidentes de poluição por óleo, permitindo identificar os ambientes com prioridade de proteção e as eventuais áreas de sacrifício, e possibilitando o correto direcionamento dos recursos disponíveis e a mobilização adequada das equipes de contenção e limpeza.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Especificações e normas técnicas para elaboração de cartas de sensibilidade ambiental para derramamentos de óleo. Brasília, DF. 2007. p.17.

As Cartas de Sensibilidade devem atender a todos os níveis de derramamentos de óleo, motivo pelo qual foram definidos três níveis de elaboração de cartas de sensibilidade.
O mapeamento de sensibilidade das Cartas Operacionais deve