Questões de Concurso
Foram encontradas 896 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Até 1990, a economia brasileira estava altamente protegida por várias barreiras tarifárias e não tarifárias ao comércio, e a política industrial era intervencionista, com grande variedade de incentivos, subsídios ao crédito e controle de preços. Um novo período de expansão se iniciou em 1993, marcado por uma liberalização. A principal preocupação de política econômica era a inflação. De uma taxa estável de 100% a.a. no início dos anos 1980, a inflação acelerou na maior parte da década, atingindo um pico de 2.574% a.a., em 1990. As medidas de política e a recessão reduziram a taxa um pouco em 1991 e 1992, mas a inflação acelerou novamente em 1993 e 1994. A resposta de política econômica incluiu pelo menos cinco planos distintos, procurando conter a inflação com um misto de controle de preços — ou congelamento — e tentativas de interromper a indexação.
HAY, D. A liberalização comercial brasileira após 1990 e o desempenho das grandes empresas industriais. In: IPEA. Pesquisa e Planejamento Econômico. Rio de Janeiro: Ipea, v. 30, n. 2, ago. 2000, p.185. Adaptado.
Nesse contexto, nos anos 1990, o plano que, com efeito, controlou a inflação nacional, reduzindo-a ao nível de 10%, foi o
O debate sobre as desigualdades regionais no Brasil, prevalecente na década de 1990, estabeleceu-se de modo muito pessimista em função das expectativas negativas que se tinha acerca dos prováveis efeitos do forte movimento de abertura comercial, financeira e produtiva que se implementou no período, marcado pelo baixo crescimento econômico, elevado desemprego e fraca atuação governamental. No setor industrial, as periferias avançaram firmemente, se tornando regiões de atração para empreendimentos que passaram por forte reestruturação de custos na região “central”, em prol da desconcentração produtiva.
MONTEIRO NETO, A. Desigualdades regionais no Brasil: características e tendências recentes. In: IPEA. Boletim Regional, Urbano e Ambiental. Brasília, DF: Ipea, n.9, 2014, p. 68. Adaptado.
O relativo avanço produtivo nas regiões periféricas, nesse período, é explicado pelo seguinte fator:
(Disponível em: https://www.cvce.eu/en/obj/cartoon_. Acesso em: 28/11/2023.)
A charge se refere ao período da Guerra Fria, que teve como características, EXCETO:
Muitos dos produtos que habitam as bem-dispostas prateleiras dos supermercados, vieram sabe-se lá de onde: Taiwan, Cingapura, Itália, Portugal, China. Hoje, ainda que não para todos, é possível comprar coisas pela TV ou, ainda, nos shoppings virtuais que estão na Internet. Ainda assim, convivem na mesma cidade, a feira de domingo em que galinhas são pesadas à mão, os supermercados que têm fibra de leitura ótica, os camelôs que andam de porta em porta e os produtos que podemos adquirir pelo correio. Em uma diversidade assim, pensar o espaço tornou a tarefa complexa aos professores de Geografia.
(Sousa Neto, 2008, p. 48.)
O autor no fragmento chama atenção para o processo de produção do espaço na atualidade, que pode ser caracterizado por colocar em contato, ainda que de modo desigual