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Q2717831 Matemática

Um determinado comerciante utilizou da seguinte técnica para reajustar um de seus produtos da loja. No primeiro ano reajustou 12%, no segundo ano 10%, no terceiro ano 8%. Ao finalizar estes três reajustes nesse produto, o comerciante quis saber qual o reajuste em porcentagem ocorrido em relação ao valor inicial, ou seja, o valor antes do primeiro reajuste, e o valor final, ou seja, o valor após o terceiro reajuste. Dessa forma, a porcentagem que mais se aproxima da correta é:

Alternativas
Q2717830 Português

Assinale a alternativa cujas formas completam corretamente, obedecendo à ordem, os espaços das proposições a seguir.


I – Fui ____ Holanda conhecer os famosos moinhos de vento.

II – A aluna começou _____ falar desesperadamente.

III – Todos saíram ____ 20 horas.

IV – Esta prova não pode ser feita _____ lápis.

V – O técnico fez referência _____ jogadoras do time profissional.

Alternativas
Q2717829 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra que nos permite acentuar a palavra “saída”.

Alternativas
Q2717828 Português

Assinale a alternativa INCORRETA em relação à classificação sintática dos termos destacados.

Alternativas
Q2717827 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro [...] Assinale a alternativa que contém a correta classificação morfológica das palavras grifadas, respectivamente.

Alternativas
Q2717826 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive.” Nesse excerto, o que está implícito sobre a atitude de Napoleão?

Alternativas
Q2717825 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“Educar para as competências do Século 21”. Nesse período fica explícita a ideia de

Alternativas
Q2717824 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?

Todas as palavras poderiam ser utilizadas para substituir, sem alterar o sentido, o termo “singular”, EXCETO

Alternativas
Q2717823 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Julgue as afirmativas e depois assinale a alternativa correta.

I – A pergunta feita no subtítulo é respondida ao longo do texto, mais especificamente no último parágrafo.

II – Em relação à tipologia textual, podemos classificar esse texto como narrativo.

III – Segundo o Nobel de Economia, James Heckman, se a escola utilizasse ferramentas para desenvolver múltiplas habilidades, teríamos, menos problemas sociais no futuro, ou seja, taxas reduzidas de desemprego, crimes e gravidez precoce.

Alternativas
Q2717820 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Qual o papel da escola, de acordo com o autor?

Alternativas
Q2717594 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Segundo o autor, o que estrutura a nossa vida para sermos o que somos?

Alternativas
Q2717429 Medicina

Sedação compreende um estado contínuo que inclui sedação mínima (ansiólise), sedação moderada (consciente), sedação profunda e anestesia geral.


Assinale a alternativa que indica um fármaco utilizado na sedação que seja um antagonista específico dos benzodiazepínicos, que reverte ou reduz os efeitos da sedação e amnésia.

Alternativas
Q2717428 Medicina

Testes laboratoriais não são indicados rotineiramente para pacientes submetidos a procedimentos endoscópicos eletivos. No entanto, em casos particulares, alguns exames são adequados quando se acredita que os resultados podem alterar a conduta, especialmente em exames que envolvem procedimentos terapêuticos, que têm maior duração e chance de complicações.


Assinale a opção que não é um exame de rotina utilizado na endoscopia.

Alternativas
Q2717392 Direito Sanitário

De acordo com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que faz parte da legislação correspondente ao Sistema Único de Saúde, responda às próximas duas questões.

“A União poderá executar ações de _____________ epidemiológica e ______________ em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação ________________.”


Assinale a alternativa que preenche as lacunas de modo correto.

Alternativas
Q2717373 Português

Leia o texto seguinte para responder às próximas duas questões.


Eu sei que vou te amar. (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)


Eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida eu vou te amar

Em cada despedida eu vou te amar

Desesperadamente, eu sei que vou te amar

E cada verso meu será

Pra te dizer que eu sei que vou te amar

Por toda minha vida.


Eu sei que vou chorar

A cada ausência tua eu vou chorar

Mas cada volta tua há de apagar

O que esta ausência tua me causou.

Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver

À espera de viver ao lado teu

Por toda a minha vida.

Assim como os substantivos, os adjetivos podem ser classificados de acordo com sua estrutura e formação. Assinale a alternativa onde temos sequencialmente adjetivos simples, composto, primitivo e derivado.

Alternativas
Q2714640 Pedagogia

A IMPORTÂNCIA DO JOGO NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA E NA EDUCAÇÃO INFANTIL


O presente trabalho tem por objetivo discutir sobre a importância do uso das práticas lúdicas como estratégia pedagógica para a aprendizagem da matemática na educação infantil no processo de desenvolvimento da criança, visando à ludicidade como caminho para a aprendizagem e a construção do conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos. (...)


(Por Alice de Assiz Silva, Dilene Rosinei Nascimento dos Santos, Erika Karla Barros da Costa, disponível em http://www.omep.org.br/artigos_ver/986/a-importancia-do-jogo-na-aprendizagem-da-matematica-e-na- educacao-infantil)


Sobre a importância do jogo na aprendizagem da matemática e na Educação Infantil, considera-se incorreta a alternativa:

Alternativas
Q2714639 Pedagogia

Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta.


Ao discutirmos a função social da educação e da escola, estamos entendendo a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas diversas instituições e movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e constitutiva dessas relações.


I - A escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é dado a priori. Trata-se de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção.

II - Pensar a função social da educação e da escola implica problematizar a escola que temos na tentativa de construirmos a escola que queremos. Nesse processo, a articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e a criação de espaços e mecanismos de participação são prerrogativas fundamentais para o exercício do jogo democrático, na construção de um processo de gestão democrática.

III - A escola é uma instituição social que, mediante sua prática no campo do conhecimento, dos valores, atitudes e, mesmo por sua desqualificação, articula determinados interesses e desarticula outros. Nessa contradição existente no seu interior, está a possibilidade da mudança, haja vista as lutas que aí são travadas. Portanto, pensar a função social da escola implica repensar o seu próprio papel, sua organização e os atores que a compõem.


(Políticas e Gestão na Educação - 8. Função social da educação e da escola - João Ferreira de Oliveira – UFG; Karine Nunes de Moraes – UFG; Luiz Fernandes Dourado – UFG)


É verdadeiro o que está posto

Alternativas
Q2714638 Pedagogia

“A experiência acadêmica e a literatura sobre o assunto revelam que o processo de alfabetização representa um desafio para os educadores, tanto em relação aos fundamentos teóricos, quanto em relação aos encaminhamentos metodológicos. Isto ocorre pela complexidade do ato de alfabetizar, compreendido somente mediante a oportunidade de realizá-lo. Para alfabetizar, faz-se necessário conhecimentos específicos sobre a linguagem e sobre os processos pelos quais os sujeitos pensam e compreendem a língua, a partir de uma determinada realidade sociocultural.” (EPISTEMOLOGIA GENÉTICA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Maria Irene Miranda).


Tomando por base esse texto, responda às próximas duas questões.

Não está correto o que se lê na assertiva:

Alternativas
Q2714637 Pedagogia

“A experiência acadêmica e a literatura sobre o assunto revelam que o processo de alfabetização representa um desafio para os educadores, tanto em relação aos fundamentos teóricos, quanto em relação aos encaminhamentos metodológicos. Isto ocorre pela complexidade do ato de alfabetizar, compreendido somente mediante a oportunidade de realizá-lo. Para alfabetizar, faz-se necessário conhecimentos específicos sobre a linguagem e sobre os processos pelos quais os sujeitos pensam e compreendem a língua, a partir de uma determinada realidade sociocultural.” (EPISTEMOLOGIA GENÉTICA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Maria Irene Miranda).


Tomando por base esse texto, responda às próximas duas questões.

Atribua (C) certo ou (E) às assertivas e marque a alternativa correta.


( ) “A psicologia genética de Jean Piaget e a psicolinguística contemporânea contribuem para desbancar antigas premissas acerca da alfabetização, segundo as quais: a) o alfabetizador e o método de alfabetização são considerados aspectos centrais; b) a criança começa sua aprendizagem da leitura e da escrita somente quando ingressa na escola; c) a alfabetização é centrada no processo de codificação e decodificação.”

( ) “Se para Piaget todo conhecimento é sempre assimilação de um dado exterior às estruturas do sujeito, a alfabetização, nessa perspectiva, consiste na aquisição de um esquema de assimilação de códigos gráficos, os quais representam um significante da realidade, uma vez que substituem o real por meio de uma convenção, no caso o código alfabético.”

( ) “A criança aprende a ler e escrever analisando os dados que lhe chegam. Essa análise é caracterizada, a princípio, por uma “leitura” das formas gráficas, as quais ela sabe que significam alguma coisa, porém ainda não compreende seus aspectos convencionais. Somente as práticas sociais de interpretação possibilitam identificar essas formas como objetos simbólicos, carregados de determinados significados.”

Alternativas
Q2714636 Pedagogia

“O planejamento é o instrumento, por excelência, capaz de assegurar o diagnóstico das capacidades e dos conhecimentos prévios dos alunos, das metas e meios para a sistematização de aprendizagens e práticas de ensino, dos instrumentos de avaliação do processo e da elaboração de novas estratégias para a solução de problemas detectados. Exige não só esforço docente individual, como também trabalho coletivo e compartilhado. Assim, o planejamento estabelece princípios de reciprocidade de cada profissional com seus pares, possibilitando a consolidação da autonomia dos professores e a progressiva reconstrução do projeto pedagógico da própria escola” (Organizando as classes de alfabetização: processos e métodos - Maria das Graças de Castro Bregunci).


Segundo a autora, “alguns requisitos são fundamentais em um planejamento efetivamente voltado para a sistematização do trabalho em torno da alfabetização:


(I) criar condições e tempos escolares destinados ao planejamento, ao diagnóstico, à avaliação e à [re]elaboração de propostas, buscando-se a progressiva institucionalização de espaços coletivos tais como seminários ou semanas de planejamento, de integração com a comunidade, de escolha de livros didáticos, entre outras possibilidades;

(II) estabelecer e compartilhar metas e objetivos, envolvendo professores, alunos e pais, nos processos de sua avaliação e de sua reorientação;

(III) definir meios para alcançar objetivos, organizar o processo e registrar e socializar atividades realizadas.”


Quanto aos itens, aponte a alternativa que faz a referência correta.

Alternativas
Respostas
1261: D
1262: C
1263: A
1264: D
1265: B
1266: B
1267: D
1268: A
1269: D
1270: C
1271: A
1272: A
1273: E
1274: B
1275: C
1276: D
1277: B
1278: C
1279: C
1280: B